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dc.contributor.authorJerónimo, Patrícia-
dc.date.accessioned2013-01-07T14:37:04Z-
dc.date.available2013-01-07T14:37:04Z-
dc.date.issued2012-11-
dc.identifier.isbn978-989-97970-0-0-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/22318-
dc.description.abstractO desenvolvimento da política europeia comum em matéria de imigração e asilo teve sempre subentendida a necessidade de temperar o carácter inevitavelmente restritivo das regras relativas à admissão dos nacionais de países terceiros no território dos Estados Membros com medidas dirigidas à boa integração desses nacionais nas respectivas sociedades de acolhimento. A lógica “securitária” não deixou, por certo, de prevalecer, corroborando a ignominiosa imagem de uma “Europa fortaleza”, mas o discurso oficial mantém, até hoje, a questão da integração dos nacionais de países terceiros no topo da agenda política, como bem demonstram os sucessivos Programas de Tampere (1999), da Haia (2005) e de Estocolmo (2010). Entre os instrumentos de integração ensaiados na última década avulta o conceito de cidadania cívica (civic citizenship), cunhado pela Comissão Europeia, na sua comunicação relativa a uma política da Comunidade em matéria de imigração, de 2000, e concebido como forma de assegurar o tratamento equitativo dos nacionais de países terceiros legalmente residentes no território dos Estados Membros, através do reconhecimento a estes indivíduos de direitos e deveres comparáveis aos dos cidadãos da União (um dos marcos de Tampere). Todavia, depois de ter servido de inspiração ao estatuto de residente de longa duração, instituído pela Directiva 2003/109/CE, de 25 de Novembro, a cidadania cívica perdeu momentum e a expressão caiu praticamente em desuso nos meios políticos europeus. Resta saber se ainda valerá a pena resgatar esta ideia, cujo potencial ficou em larga medida por cumprir, ou se não será preferível deixá-la cair por completo, atentos os conhecidos obstáculos à sua viabilização política e jurídica. É o que este trabalho pretende averiguar, a partir de uma análise dos termos em que a cidadania cívica foi apresentada nas comunicações da Comissão Europeia e de uma sua comparação com a cidadania da União (o estatuto jurídico de referência) e com a tutela assegurada aos nacionais de países terceiros pela Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia e pelo estatuto de residente de longa duração.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade do Minho. Departamento de Ciências Jurídicas Públicas (DCJP)por
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectCidadania da União Europeiapor
dc.subjectCidadania cívicapor
dc.subjectUnião Europeiapor
dc.subjectImigraçãopor
dc.titleA cidadania como instrumento de inclusão: significado e alcance da promessa de uma cidadania cívica da União Europeiapor
dc.typebookPart-
sdum.publicationstatuspublishedpor
oaire.citationStartPage182por
oaire.citationEndPage215por
oaire.citationVolumeTomo Ipor
sdum.bookTitleAnuário Publicista da Escola de Direito da Universidade do Minho: Tomo I: Responsabilidade e Cidadania-
Aparece nas coleções:ED/DCJG - Artigos
ED/DH-CII - Livros e Capítulos de Livros

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