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https://hdl.handle.net/1822/14747
Título: | Percurso escolar de autistas na região norte |
Autor(es): | Cruz, Judite Zamith |
Palavras-chave: | Autismo Escola Família Investigação-ação |
Data: | 2011 |
Editora: | Instituto Politécnico da Guarda |
Resumo(s): | Em Portugal, a Associação Portuguesa para as Perturbações de Desenvolvimento e Autismo (APPDA) afirma existirem cerca de 65 mil autistas, segundo estimativa norte americana. O maior estudo nacional teve como amostra 332.808 crianças de escolas do primeiro ciclo e do ensino especial, em Portugal Continental, e 10.910 dos Açores, nascidas em 1990, 1991 e 1992, vindo a ser aprofundado o estudo de 60 mil. Sendo a maioria de escolas de ensino especial, entre 7 e 9 anos, em 1999-2000, em que 1 em cada mil crianças foi referenciada no domínio das Perturbações do Espectro do Autismo {PEA}, havendo menos no Norte de Portugal do que no resto do país, mas também apenas 1 em 3 estaria correctamente diagnosticado e, mesmo com apoios médicos e educativos, pode nem chegar a haver um diagnóstico. Realizámos urna Análise de Discurso (lñiguez, 2007), depois de entrevistarmos 3 membros da instituição APPDA (além de outros três pais de Autistas), sendo-nos dito, importar menos o diagnóstico do que a prevenção, conhecida a «cura». O estereótipo separa pessoas, no diagnóstico etiológico, em que são identificadas causas em cerca 20% dos autistas. O diagnóstico diferencial faz-se com outras Perturbações Globais de Desenvolvimento (PGD), Síndrome X de Frágil e Esclerose Tube rosa complexa, responsáveis somente por cerca de 10% do Autismo. O prognóstico é mau. Uma falsa crença de inferioridade tem origem no nosso modelo do mundo segregado. A diferença humana tem que ser um valor para a humanidade, com direitos de cidadãos diferentes, o que pressupõe educação de todos nós. Nem todos temos tido formação e experiência para o diagnóstico do Autismo nem para a intervenção educativa atempada. Assim colocado, em traços amplos, o Autismo, até há bem pouco tempo diagnosticado, cerca dos 3 anos, caracteriza-se por dificuldades na comunicação, interacção socia l e compreensão do modo como outros se emocionam e comportam, no dia-a-dia. A expansão da terminologia psiquiátrica associada não foi somente o produto de ser traduzido, em inglês, o livro do médico vienense Hans Asperger, somente em 1991. Perturbações de Desenvolvimento, que podem ser globais como o Autismo, afetam múltiplos aspectos do desenvolvimento psicológico (e do desenvolvimento neurobiológico), sendo que os progressos parem ou regridam ao fim da primeira infância ou início da segunda infância, por alteração no desenvolvimento cerebral: ao nível da linguagem e comunicação, interações sociais, para interesses e actividades escolares deficitárias. |
Tipo: | Artigo em ata de conferência |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/14747 |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | CIEd - Textos em volumes de atas de encontros científicos nacionais e internacionais |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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