Effect of pupil size on corneal aberrations before and after standard, custom LASIK and corneal refractive therapy

Abstract

PURPOSE: To evaluate the effect of changing the pupil size on the corneal first surface higher order aberrations induced by different refractive treatments (standard LASIK; custom LASIK and corneal refractive therapy). DESIGN: Observational study. METHODS: SETTING: Clínica Oftalmológica NovoVisión, Madrid, Spain. PATIENTS: Eighty-one right eyes with a mean age of 29.94±7.5 years, of which 50 were female (61.7%), were retrospectively analyzed. Corneal videokeratographic data were used to obtain corneal first surface higher order aberrations (HOA) for aperture diameters from 3 to 8 mm using the Vol-CT software. Total Root Mean Square (RMS) and RMS for 3rd to 6th-order Zernike polynomials as well as spherical-like, coma-like, secondary-astigmatism and spherical+coma-like were calculated. RESULTS: We verified an increase of the HOA Total RMS after treatments of 0.014±0.025µm, 0.019±0.027µm 0.018±0.031µm for standard LASIK, custom LASIK and corneal refractive therapy, respectively for 3mm pupil diameter. For the 8mm aperture diameter changes in Total RMS increased by a factor of 50x compared with the variation for the 3mm diameter up to 0.744±0.731µm, 0.493±0.794µm, 0.973±1.055µm for standard LASIK, custom LASIK and corneal refractive therapy, respectively. CONCLUSIONS: The three techniques increase the wavefront aberrations of the cornea and change the relative contribution of coma-like and spherical-like aberrations. For a large aperture (>5mm), corneal refractive therapy induces more spherical-like aberrations than standard LASIK and this more than custom LASIK. However, no differences clinically or statistically significant did exist for narrower apertures. Standard LASIK and custom LASIK did not displayed statistically significant differences regarding to HOA.

Objectivo: Avaliar o efeito da alteração do tamanho da pupila nas aberrações de alta ordem da superfície anterior da córnea, induzida por diferentes tratamentos refractivos: cirurgia Laser-Assisted in Situ Keratomileusis (LASIK) standard (LS), cirurgia LASIK personalizada (LP) e terapia refractiva corneal (TRC). Métodos: Foram analisados retrospectivamente oitenta e um olhos direitos de 81 pacientes com uma idade média de 29,94 ± 7,5 anos, 50 dos quais do sexo feminino (61,7%), na Clínica Oftalmológica Novovisión, Madrid, Espanha. Os dados da topografia da córnea foram usados para obter as aberrações de alta ordem da superfície anterior da córnea (SAC) para diâmetros pupilares de 3 a 8 mm, usando o software Vol-CT (Sarver& Associates, Inc). Foram calculadas a raiz quadrática média (RMS) total e as RMS da terceira até à sexta ordens usando os polinómios de Zernike, assim como para as RMS de tipo esférico, comático, astigmatismo secundário e a soma da aberração de tipo esférico com comático. Resultados: Verificou-se um aumento nas aberrações de alta ordem da RMS total depois dos tratamentos de 0,014 ± 0,025 µm, 0,019 ± 0,027 µm e 0,018 ± 0,031 µm para a cirurgia LS, cirurgia LP e TRC, respectivamente, para um diâmetro da pupila de 3 mm. Para um diâmetro pupilar de 8 mm, as alterações na RMS total aumentaram num factor de 50 vezes em comparação com a variação do diâmetro de 3 mm até 0,744 ± 0.731 µm, 0,493 ± 0,794 µm e 0,973 ± 1,055 µm para a cirurgia LS, cirurgia LP e TRC, respectivamente. Conclusões: As 3 técnicas aumentam as aberrações da córnea e alteram a contribuição relativa das aberrações de tipo comático e de tipo esférico. Para aberturas pupilares maiores (> 5 mm), o tratamento TRC induz aberrações de tipo esférico significativamente mais elevadas do que as cirurgias LS e LP. No entanto, não se verificaram diferenças clínicas e estatisticamente significativas para aberturas menores. As cirurgias LS e LP não mostraram diferenças estatisticamente significativas em relação às aberrações de alta ordem.