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TítuloMatérias cerâmicas naturais não plásticas – contributo para uma sistemática de fontes e produtos nacionais
Autor(es)Gomes, C. Leal
Palavras-chaveCerâmico
Não plástico
Aplito-pegmatito
Veio
"Skarn”
Paleo-placere
Data2022
EditoraPortugal. Direção-Geral de Energia e Geologia
RevistaBoletim de Minas
Resumo(s)Entre os minerais industriais nacionais, os recursos de minerais cerâmicos podem considerar-se os mais relevantes, tanto no que respeita à mineração como no que respeita ao consumo interno e à exportação. De entre estes, os materiais não plásticos e particularmente, os feldspatos de melhor “rank”, atingiram o pico de produção nacional nos anos 80 do século XX. Desde, então a produção mais consistente foi assegurada a partir de jazidas de misturas quartzo-feldspáticas, de tipo aplito- -pegmatítico, leucogranítico e porfírico. Esta tendência foi acompanhada de um “up grade” significativo das instalações de processamento de pastas cerâmicas, tanto no que respeita à entrada em funcionamento de equipamentos de base tecnológica mais avançada, como no que respeita à implementação de rotinas laboratoriais mais ajustadas, dedicadas à previsão e monitorização dos desempenhos industriais. Recentemente, assiste-se a uma deriva da mineração no sentido de apuramento de co-produtos, que ocorrem nas mesmas jazidas, sobretudo no caso dos aplito-pegmatitos exo-graníticos. Passaram a ser co-produtos a considerar, os diferentes minérios de lítio, a tantalite e por vezes minerais industriais abrasivos tais como a granada. No caso das matérias primas feldspáticas mantém-se esta tendência. Surgiram, entretanto, recursos base de outras matérias primas não plásticas, referidas em termos gerais como produtos não feldspáticos, que ocorrem em depósitos de tipo paleoplacere (metagrauvaques e metaconglomerados), em depósitos de tipo metassomático (“skarns”, rochas metacarbonatadas siliciosas e calcossilicatadas) e em depósitos de segregação metamórfica (veios e andaluzititos). Os minerais que interessa considerar, neste caso, são: quartzo, volastonite, diópsido, talco, grafite, zircão e andaluzite. O controlo geológico geral da distribuição dos depósitos de minerais cerâmicos obedece à estruturação Varisca, pelo que, do ponto de vista geométrico, a conformação observada na geografia das ocorrências se aproxima daquela que é própria da Cintura Pegmatítica Centro Ibérica, mesmo no caso dos não feldspáticos. Pode vir a assistir-se a multiplicações de alguns valores globais de produção tendo em conta as tendências de evolução tecnológica dado que aumentam as possibilidades de combinação de materiais naturais em pastas cujo controlo do desempenho em produção cerâmica pode ser monitorizado e corrigido em tempo útil e se têm tornado mais fáceis os procedimentos de co-produção e sub-produção com valorização primordial dos diferentes materiais, à boca da mina.
TipoArtigo
DescriçãoN.º 56 - Edição Especial: Matérias-Primas Cerâmicas
URIhttps://hdl.handle.net/1822/89663
ISSN2976-0305
Versão da editorahttps://www.dgeg.gov.pt/media/vs4fdbr0/boletimdeminas_n56_2024.pdf
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
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