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https://hdl.handle.net/1822/86644
Título: | O aço demasiado agudo da minha lâmina de vida |
Outro(s) título(s): | O aço demasiado agudo da minha lâmina de vida [Um sopro de Vida", Clarice Lispector] |
Autor(es): | Sousa, Carlos Mendes de |
Palavras-chave: | Clarice Lispector Um Sopro de Vida Livro póstumo Literatura Brasileira Moderna e Contemporânea |
Data: | 2020 |
Editora: | Rocco |
Citação: | Sousa, Carlos Mendes de, “O aço demasiado agudo da minha lâmina de vida”, Posfácio a “Um Sopro de Vida” de Clarice Lispector, Rio de Janeiro, Rocco, 2020, pp. 177-190. |
Resumo(s): | Quando em 1978, um ano após a morte de Clarice, Um sopro de vida chegou às livrarias, os seus leitores puderam reconhecer nele a presença de uma personagem que, quatro anos antes, aparecera num conto publicado em Onde estivestes de noite. Agora, no livro póstumo, o personagem Ângela Pralini ganha um destaque e uma vida maiores. A invenção de Ângela é o ponto de arranque do livro – “O que a nossa imaginação cria se parece com o processo que Deus tem de criar.” À semelhança do relato do Génesis, o criador molda a criatura e dá-lhe vida com o seu sopro: “também eu uso meu sopro e invento Ângela Pralini e faço-a mulher. Mulher linda.” Ângela nasce de uma urgência. Ela impõe-se ao “Autor”, mas no fundo é ele mesmo que necessita absolutamente desse desdobramento para se entender a si mesmo, para se reconduzir ao um. Muitas das falas deste personagem, em suas dúvidas e perplexidades, vão no sentido desse questionamento feito diante do leitor, pois este como que é chamado a testemunhar. |
Tipo: | Capítulo de livro |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/86644 |
ISBN: | 978-65-5532-020-6 |
Acesso: | Acesso aberto |
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