Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/77853

TítuloCritérios de não reanimação validados em equipas de emergência extra-hospitalar lideradas por enfermeiros ou paramédicos
Outro(s) título(s)Non-resuscitation criteria validated in out-of-hospital emergency teams led by nurses or paramedics
Autor(es)Baião, Helder Aires da Silva Oliveira
Orientador(es)Braga, Maria de Fátima Dias
Palavras-chaveCritérios de não reanimação
Enfermeiro
Paragem cardiorrespiratória extra-hospitalar
Pessoa em situação crítica
Término da reanimação
Non-resuscitation criteria
Nurse
Out-of-hospital cardiac arrest (OHCA)
Person in critical situation
Termination of resuscitation (TOR)
Data2021
Resumo(s)O cerne da missão e do treino das equipas de emergência extra-hospitalar é salvar vidas. No entanto, a reanimação com baixa probabilidade de sobrevivência é considerada fútil. O Instituto Nacional de Emergência Médica considera que todos os doentes devem ser tratados com dignidade e defende a existência de critérios para assegurar a decisão de iniciar ou não a reanimação. Foi realizada uma Revisão Sistemática da Literatura com o objetivo de analisar a evidência científica sobre o tema, em equipas lideradas por enfermeiros ou paramédicos, tendo sido incluídos 14 estudos de cohort, com nível de evidência 3B. Destes 14 estudos, foram identificadas 6 regras com critérios objetivos para não iniciar ou para suspender reanimação – BLS-TOR, NUE, BOKUTOH, JABRE, ALS-TOR e TCPA. A utilização destas regras poderá ajudar a identificar de forma rápida e confiável, aproximadamente 20% dos doentes com paragem cardiorrespiratória extra-hospitalar nos quais a reanimação é muito improvável de produzir resultados favoráveis. Os critérios de não reanimação descritos, foram testados e validados em vários estudos e em diferentes países, e agrupados em regras, claras e objetivas, facilmente aplicáveis e que permitem: i) reduzir a variabilidade nas estratégias de término da reanimação; ii) apoiar a tomada de decisão baseada na evidência; iii) diminuir a reanimação e os transportes fúteis para o hospital; iv) reduzir o risco de lesões; v) identificar paragens cardiorrespiratórias para as quais o trauma e os custos de reanimação são elevados e extremamente improváveis de resultar em sobrevivência; vi) otimizar a gestão de recursos extra e intra-hospitalares limitados; vii) diminuir custos associados e viii) aumentar a probabilidade de recuperação da circulação espontânea e a taxa de sobrevivência. O desenvolvimento do estágio na abordagem ao doente crítico nos contextos intra e extra-hospitalar, permitiu a análise e reflexão sobre os critérios de não reanimação no extra-hospitalar, e contribuiu para o desenvolvimento de competências comuns e de competências específicas do enfermeiro especialista em enfermagem médico-cirúrgica na área de enfermagem à Pessoa em Situação Crítica.
Core to the mission and training of out-of-hospital emergency teams is to save lives. However, resuscitation with a low probability of survival is considered futile. The National Institute of Medical Emergency considers that all patients should be treated with dignity and defends the existence of criteria to ensure the decision to initiate resuscitation or not. A Systematic Literature Review was carried out to analyze the scientific evidence on the subject, in teams led by nurses or paramedics, and 14 cohort studies were included, with level of evidence 3B. Of these 14 studies, 6 rules were identified with objective criteria for not starting or stopping resuscitation – BLS-TOR, NUE, BOKUTOH, JABRE, ALSTOR and TCPA. The use of these rules can help to identify approximately quickly and reliably 20% of patients with out-of-hospital cardiac arrest in whom resuscitation is very unlikely to produce favorable results. The non-resuscitation criteria described have been tested and validated in several studies in different countries, and grouped into rules, clear and objective, easily applicable and allow to: i) reduce the variability in termination of resuscitation strategies; ii) support evidence-based decision making; iii) reduce resuscitation and useless transport to the hospital; iv) reduce the risk of injury; v) identify cardiac arrests for which trauma and resuscitation expenses are high and extremely unlikely to result in survival; vi) optimize limited extra and in-hospital resources; vii) decrease associated costs and viii) increase the probability of recovery spontaneous circulation and the survival rate. The development of the internship in the approach to the critically ill patients at in and out-of-hospital contexts, allowed the analysis and reflection on the non-resuscitation criteria at out-of-hospital, and contributed to the development of common competences and specific competences of the nurse specialist in nursing medical-surgical in the area of nursing to the Person in Critical Situation.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoRelatório de estágio de mestrado em Enfermagem da Pessoa em Situação Crítica
URIhttps://hdl.handle.net/1822/77853
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado

Ficheiros deste registo:
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