Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/76858

TítuloA comparative analysis of conceptual metaphors and the influence of gender on spatial representations of power in english and Portuguese
Outro(s) título(s)Análise comparativa da influência de género nas representações espaciais das metáforas conceptuais de poder em inglês e em português
Autor(es)Mateus, Inês de Jesus Rodrigues
Orientador(es)Ermida, Isabel
Teixeira, José
Soares, Ana Paula
Palavras-chaveCognitive linguistics
Gender
Metaphor
Power
Linguística cognitiva
Género
Metáfora
Poder
Data2021
Resumo(s)To understand how abstract concepts, such as power, are conveyed through conceptual metaphors and which variables can affect such representations are key issues that remain to be clarified in Cognitive Linguistics. In this dissertation, we examined the effects of language and gender on the spatial representations of conceptual metaphors of power using an experimental paradigm in which pairs of words (professions) varying in grammatical gender and with an even social distribution of both genders were vertically displayed on a computer screen to a sample of 33 native speakers of British English (26 women, Midade = 25.6, DP = 1.98) and 48 native speakers of European Portuguese (24 women; Midade = 23.4, DP = 3.90). Participants of each language were asked to detect, as quickly and accurately as possible, where on the computer screen (up or down) the female or male element of each pair was presented (e.g., male doctor/female doctor, médico/médica), whilst we recorded reaction times (in milliseconds) and the accuracy of their answers (% of correct answers). The results of the linear mixed model analysis revealed that while English and Portuguese participants were globally faster to detect female nouns than male nouns regardless of where they were displayed on the computer screen, and globally faster to detect names displayed above than below regardless of grammatical gender, English participants were even faster at detecting female than male names when presented above, while Portuguese participants were slower to find male than female names when presented below. These results reveal that, even with a more implicit task and with a more controlled set of stimuli, it is possible to observe gender asymmetries in spatial representations of power, even though language characteristics seem to model this effect.
Saber como conceitos abstratos, como o de poder, se representam através de metáforas conceptuais e que variáveis podem afetar tais representações são questões-chave da Linguística Cognitiva que permanecem por esclarecer. Neste trabalho, procuramos analisar os efeitos de língua e de género nas representações espaciais das metáforas concetuais de poder recorrendo a um paradigma experimental no qual pares de palavras (profissões) variando em género gramatical e equiparadas quanto à distribuição social de género foram dispostas verticalmente no ecrã de um computador junto de uma amostra de 33 falantes nativos do Inglês Britânico (26 mulheres, Midade = 25.6, DP = 1.98) e 48 falantes nativos do Português Europeu (24 mulheres; Midade = 23.4, DP = 3.90). Aos participantes de cada língua foi pedido que detetassem, da forma mais rápida e precisa possível, onde no ecrã do computador (em cima ou em baixo) se encontrava o elemento feminino ou masculino de cada um dos pares (e.g., médico/médica, male doctor/ female doctor), registando-se os tempos de reação (em milissegundos) e a exatidão das suas respostas (% de respostas corretas). Os resultados das análises de modelos lineares mistos revelaram que, embora os participantes ingleses e portugueses tenham sido globalmente mais rápidos a detetar nomes femininos do que masculinos independentemente da posição onde foram apresentados no ecrã do computador, e globalmente mais rápidos a detetar nomes apresentados em cima do que em baixo independentemente do seu género gramatical, os participantes ingleses foram ainda assim mais rápidos a detetar nomes femininos do que masculinos quando apresentados em cima, enquanto os participantes portugueses foram mais lentos a detetar nomes masculinos do que femininos quando apresentados em baixo. Estes resultados revelam que, mesmo perante uma tarefa mais implícita e com um controlo de estímulo mais forte, é possível observar assimetrias de género nas representações espaciais de poder, ainda que as características da língua pareçam modelar este efeito.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de mestrado em English Language, Literature and Culture
URIhttps://hdl.handle.net/1822/76858
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
Dissertation_InesMateus.pdf3,83 MBAdobe PDFVer/Abrir

Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID