Improvement of project lines coordination: a case study of automotive R&D innovation

Abstract

The automotive industry is one marked by constant remodeling. A long road has been paved since electrical and internal combustion engines were invented, at the turn of the XIX century, and many more technological breakthroughs have since preceded this century’s challenges. The driving force beyond such human prowess is innovation. Therefore, for companies like Robert Bosch GmbH to thrive, knowing how to innovate is key to harness present-day opportunities. Bosch’s Chassis System Control, through its R&D department, has been focused on sensory technology for autonomous driving. New knowledge is furthered by the division’s portfolio, which includes Sensible Car (SC), a joint innovation program with the University of Minho. The primary goal of this research is to bring the rationale of Project Management (PM) to the aid of twelve subprojects within SC. To put it to use, this innovation context is depicted through a case study research strategy. Participant observation, document analysis, informal interviews and a questionnaire are used to check the projects’ formal and informal processes. This account portrays how the perception of the project environment influences the ability to fulfill its innovative purposes. The main issues found concern scope, resource and communication management. These were addressed through servant leadership, with the researcher assuming enabling traits of a facilitator in a functionalized project structure. A new take on communication management was produced to help align the project structure and stricter role definition is recommended to further project integration. The chance to adopt a hybrid project management life cycle, beside the traditional high-level program controls, was identified too. The produced insights serve to understand how agile, classical or hybrid PM configurations might emerge from the complex interaction of human and technological agents.

A indústria automóvel está em constante renovação. Desde a invenção de motores elétricos e de combustão interna no final do século XIX, muitos foram os avanços tecnológicos que vieram preceder os desafios da atualidade. A força motriz por detrás deste percurso é a inovação. Para empresas como a Robert Bosch GmbH, saber inovar é, portanto, essencial para capitalizar as oportunidades do presente. A sua divisão de Chassis System Control, através do seu departamento de I&D, tem-se focado em tecnologia de sensores para a condução autónoma. A produção de novo conhecimento é conduzida pelo portefólio da divisão, que inclui o Sensible Car (SC), um programa de inovação copromovido com a Universidade do Minho. O objetivo principal desta investigação é colocar a dialética da Gestão de Projeto (GP) ao serviço de doze subprojetos do SC. Para tal, o contexto de inovação é retratado através de um caso de estudo. Observação participante, análise documental, entrevistas informais e um questionário são usados para sondar os processos formais e informais do projeto. Este trabalho demonstra como a perceção do ambiente de projeto influencia a capacidade de cumprir com o propósito inovador. As principais limitações identificadas concernem a gestão de âmbito, recursos e comunicação. A resposta a estas partiu de uma abordagem de servant leadership, com o investigador a assumir o papel de facilitador junto de uma estrutura de projeto funcional. É proposta uma nova abordagem à gestão da comunicação para auxiliar o alinhamento do projeto, sendo recomendada mais definição de papéis para aprofundar aspetos de integração. Foi também identificada a possibilidade de adotar um ciclo de gestão de vida do projeto híbrido, a par dos mecanismos tradicionais de controlo de alto-nível para o programa. As reflexões obtidas permitem perceber como modelos ágeis, clássicos ou híbridos de GP podem emergir da interação complexa de fatores humanos e tecnológicos.