Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/75210

Registo completo
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorGranja, Rafaelapor
dc.date.accessioned2022-01-05T10:16:43Z-
dc.date.available2022-01-05T10:16:43Z-
dc.date.issued2021-12-
dc.identifier.citationGranja, R. (2021). As implicações invisibilizadas do tecno-otimismo da vigilância eletrónica em Portugal. Comunicação e Sociedade, 40, 247-267. https://doi.org/10.17231/comsoc.40(2021).3503por
dc.identifier.issn1645-2089por
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/75210-
dc.descriptionEnglish version: Granja, R. (2021). The invisible implications of techno-optimism of electronic monitoring in Portugal. Comunicação e Sociedade, 40, 247-267. https://doi.org/10.17231/comsoc.40(2021).3503por
dc.description.abstractNos últimos anos, a supervisão de ofensores nas comunidades tem-se vindo a constituir como uma nova faceta da paisagem penal na maioria dos países ocidentais, assistindo-se ao seu crescimento em escala, alcance e intensidade. Em Portugal, a par das penas e medidas na comunidade e das penas de prisão, destaca-se a vigilância eletrónica como forma de monitorizar ofensores. Este instrumento penal é associado a elevadas expectativas criadas por discursos políticos e mensagens mediáticas que retratam a vigilância eletrónica como um instrumento que permite reduzir a sobrelotação e a pressão sobre o sistema prisional e os custos associados. Ao mesmo tempo, também é argumentado que, ao manter os ofensores na comunidade, a vigilância eletrónica favorece igualmente a manutenção dos laços sociais, evita os potenciais efeitos criminógenos da prisão e facilita os processos de ressocialização. Neste artigo, inspirando-me nos estudos sociais da ciência e tecnologia e nos estudos da vigilância, exploro as implicações invisibilizadas do tecno-otimismo em torno da vigilância eletrónica em Portugal. Por via de análise documental, baseada em audições parlamentares, peças jornalísticas, artigos de opinião, relatórios oficiais e literatura científica, reflito sobre a forma como o tecno-otimismo tem invisibilizado a ampliação da malha penal; implicado a cooptação da família na esfera penal e a transmutação do espaço doméstico num espaço de reclusão; e, no que concerne à violência doméstica, a caracterização deste flagelo social como tendo uma solução tecnocientífica, estreitando, assim, o debate público sobre a sua prevenção.por
dc.description.abstractIn recent years, offenders’ supervision has emerged as a new facet of the penal landscape in most Western countries, growing in scale, reach and scope. In Portugal, in addition to community sanctions and prison sentences, electronic monitoring stands out as a way of monitoring offenders. This penal instrument is associated with high expectations created by political discourses and media messages that portray electronic monitoring as an instrument that enables the reduction of overcrowding and pressure of the prison system and its costs. In addition, it is also argued that, by maintaining offenders in the community, electronic monitoring also favours the maintenance of social ties, avoids the potential criminogenic effects of prison, and facilitates resocialisation processes. In this article, drawing inspiration from social studies of science and technology and surveillance studies, I explore the invisible implications of techno-optimism of electronic monitoring in Portugal. Through documentary analysis, based on parliamentary hearings, media pieces, opinion articles, official reports, and scientific literature, I reflect upon how techno-optimism makes the expansion of the penal sphere invisible. Moreover, techno-optimism about electronic monitoring in Portugal also implies the co-optation of family in the criminal sphere and the transmutation of the domestic space into a confinement space. Regarding domestic violence, techo-optimism around electronic monitoring also contributes to the characterisation of this social phenomenon as having a technoscientific solution, thus narrowing the public debate on its prevention.por
dc.description.sponsorshipEste trabalho é financiado por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto UIDB/00736/2020 (financiamento base) e UIDP/00736/2020 (financiamento programático) e pelos contratos com as refe-rências CEECIND/00984/2018 e CEECINST/00157/2018 (atribuídos a Rafaela Granja)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade do Minho. Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)por
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/6817 - DCRRNI ID/UIDB%2F00736%2F2020/PTpor
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/6817 - DCRRNI ID/UIDP%2F00736%2F2020/PTpor
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/CEEC IND 2018/CEECIND%2F00984%2F2018%2FCP1581%2FCT0003/PTpor
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/CEEC INST 2018/CEECINST%2F00157%2F2018%2FCP1643%2FCT0001/PTpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/por
dc.subjectTecno-otimismopor
dc.subjectVigilância eletrónicapor
dc.subjectMalha penalpor
dc.subjectFamíliapor
dc.subjectViolência domésticapor
dc.subjectTechno-optimismpor
dc.subjectElectronic surveillancepor
dc.subjectPenal spherepor
dc.subjectFamilypor
dc.subjectDomestic violencepor
dc.titleAs implicações invisibilizadas do tecno-otimismo da vigilância eletrónica em Portugalpor
dc.title.alternativeThe invisible implications of techno-optimism of electronic monitoring in Portugalpor
dc.typearticlepor
dc.peerreviewedyespor
dc.relation.publisherversionhttps://revistacomsoc.pt/index.php/revistacomsoc/article/view/3503por
oaire.citationStartPage247por
oaire.citationEndPage267por
oaire.citationVolume40por
dc.identifier.eissn2183-3575por
dc.identifier.doi10.17231/comsoc.40(2021).3503por
dc.subject.fosCiências Sociais::Ciências da Comunicaçãopor
sdum.journalComunicação e Sociedadepor
oaire.versionVoRpor
Aparece nas coleções:CECS - Artigos em revistas nacionais / Articles in national journals
UMinho Editora - Artigos


Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID