Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/70092

TítuloIntrodução à segunda edição [Arte pública e cidadania: novas leituras da cidade criativa]
Autor(es)Andrade, Pedro José de Oliveira
Marques, Carlos Almeida
Barros, José da Cunha
Palavras-chavePublic art
Urbanism
Tourism
Citizenship
Urban sociology
Arte pública
Urbanismo
Turismo
Cidadania
Sociologia urbana
Data2019
EditoraCaleidoscópio
CitaçãoAndrade, P., Marques, C. & Barros, J. (2019). Introdução à segunda edição. In P. Andrade; C. Marques & J. Barros (Eds.), Arte Pública e Cidadania: Novas Leituras da Cidade Criativa (pp. 5-16). Lisboa: Caleidoscópio. [2ª Ed.]
Resumo(s)A 1ª edição (em 2010) do presente livro coletivo esgotou-se, o que é raro na área das Ciências Sociais. Os editores apresentam os autores e capítulos desta 2ª edição, em particular atualizando o estado da arte no que diz respeito aos debates sobre arte pública desde 2011 até 2020. O Prólogo de Antoni Remesar e Pedro Brandão traça uma genealogia de obras colectivas que se debruçaram sobre a arte publica. No Capítulo 1 (‘Clean city: urbanism, Esthetics and dissent’), Malcolm Miles, um dos pioneiros europeus da reflexão sobre a arte publica, visa contrapor duas forças sócio-culturais atuantes na cidade: de um lado, o urbanismo regulador, cuja genealogia recente se manifesta hoje na cidade pós-iluminista. De outre lado, uma cultura alternativa emergente protagonizada por grupos de artistas locais. No Capítulo 2, Pedro de Andrade pretende revisitar a discussão sobre a natureza sociológica e patrimonial da arte pública, no texto ‘Arte publica versus arte privada? Alteridades artisticas urbanas e Web 2.0’. No Capítulo 3 ‘0 Problema da Estética no Moderno Direito do Urbanismo: a Fuga ao Direito pela Administracão Pública e pelos Tribunais’, Fernando Condesso alerta para a conceção subjectivista da Estética por parte do Direito do Urbanismo. No Capítulo 4, ‘Regeneração Urbana e Arte Pública’, da autoria conjunta de Antoni Remesar e Fernando Nunes da Silva, estes autores procuram articular a regeneração urbana, subjacente à crise atual, e o ‘urbanismo remedial’, que procura colmatar o défice de construção da cidade. A arte pública, associada em parte às vanguardas artisticas, inscreve-se num processo da globalização da arte. No Capítulo 5, ‘Gestão Urbana e Cultural: a Cidade de Lisboa’, Julian Mora Aliseda desenvolve a temática da sustentabilidade da cultura e da arte pública no quadro das políticas culturais e urbanas. 0 Capítulo 6, ‘Espaço Publico, Comércio e Arte Pública’, da autoria de Carlos Almeida Marques, considera o comércio enquanto ponte entre a economia, a sociedade e a cultura. A terceira seção do livro, nomeada ‘Artes, turismo e cidadania crítica’, visa traçar os contornos de uma cidadania política que não se aparta da cidadania cultural nem das artes públicas, tanto no caso do cidadão que emerge do habitante comum da urbe, quanto no caso do turista cultural. A este proposito, no Capítulo 7, ‘Turismo e Lazer: Sedução e Cultura da Diferença em Espaços Públicos Urbanos", José da Cunha Barros delimita o papel do turismo cultural no tecido urbano. No Capítulo 8, Isabel Villac fala-nos da ‘Comunidade política no espago público’. Fundando-se na cidade de São Paulo, a autora nota que esta cidade perdeu a oportunidade de se transformar num projeto de urbanismo com desideratos não apenas económicos, mas tambem sociais. Finalmente, no Capítulo 9, Mario Caeiro conduz um manifesto ‘Por uma Arte extramuros: [ou Da prática crítica da arte urbana]’. 0 autor preconiza uma ‘arte pública crítica’, a partir do princfpio ativo e operatório que nomeia ‘extramuros’.
The 1st edition (in 2010) of the present collective book was sold out, which is rare in the Social Sciences field. The editors introduce the authors and chapters of this 2nd edition, in particular upgrading the state of the art in what regards public art debates since 2011 until 2020. In Chapter 1, Malcolm Miles, one of the European theoretical pioneers on public art, aims to oppose two socio-cultural forces acting in the city: on one hand, the regulating urbanism, whose recent genealogy is manifested nowadays in the post-Enlightenment city. On the other hand, an emerging alternative culture is leaded by local artist groups. In Chapter 2, Pedro de Andrade intends to revisit the discussion about the sociological and patrimonial nature of public art, in the text 'Public art versus private art? Urban artistic alterities and Web 2.0 '. In Chapter 3 'The Problem of Aesthetics in the Modern Law of Urbanism: The Escape to Law by the Public Administration and the Courts', Fernando Condesso warns about the subjectivist conception of Aesthetics by the Law of Urbanism. In Chapter 4, 'Urban Regeneration and Public Art' is co-authored by Antoni Remesar and Fernando Nunes da Silva. These authors seek to articulate urban regeneration underlying the current crisis, and 'remedial urbanism', which seeks to fill the deficit on the city construction. Public art, associated in part with artistic avant-gardes, is part of a process of art globalization. In Chapter 5, 'Urban and Cultural Management: The City of Lisbon', Julian Mora Aliseda develops the theme of sustainability of culture and public art within the framework of cultural and urban policies. Chapter 6, 'Public Space, Commerce and Public Art', by Carlos Almeida Marques, considers commerce as a bridge between economy, society and culture. The third section of the book, entitled 'Arts, tourism and critical citizenship', aims to trace the contours of a political citizenship that does not ignores cultural citizenship or public arts, both in the case of the citizen who emerges from the common inhabitant of the city, and in the case of the cultural tourist. For this purpose, in Chapter 7 'Tourism and Leisure: Seduction and Culture of Difference in Urban Public Spaces', José da Cunha Barros delimits the role of cultural tourism within the urban fabric. In Chapter 8, Isabel Villac tells us about the 'political community in the public space'. Founded in the city of São Paulo, the author notes that this city has lost the opportunity to become a project of urbanism with not only economic but also social desiderata. Finally, in Chapter 9, Mario Caeiro conducts a manifesto 'For an Extra-mural Art: [or Critical Practice of Urban Art]'. The author advocates a 'critical public art', from the active and operative principle that he names 'extrawalls'.
TipoCapítulo de livro
URIhttps://hdl.handle.net/1822/70092
ISBN978-989-658-589-1
AcessoAcesso restrito autor
Aparece nas coleções:CECS - Livros e capítulo de livros / Books and book chapters

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
BC_AndradePedro_2020_APC1_Introdução à 2ªEdição_R.pdf
Acesso restrito!
2,16 MBAdobe PDFVer/Abrir

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID