Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/69813

TítuloShort-term psychological impact of the confinement due to COVID-19: the role of personality and emotional regulation
Outro(s) título(s)Impacto psicológico a curto-prazo do confinamento devido à COVID-19: o papel da personalidade e regulação emocional
Autor(es)Costa, Ana Daniela Duarte
Orientador(es)Carvalho, Sandra
Sequeira, Henrique
Palavras-chaveConfinement
COVID-19
Mental health
Personality
Emotional regulation
Confinamento
Saúde mental
Personalidade
Regulação emocional
Data2020
Resumo(s)Since March, Portugal has been devastated by the appearance of the first cases of COVID-19 and the consequent social confinement imposed until the month of May. The pandemic and its protective measures entail a huge economic, social and psychological burden. The latter has been reported in several studies, in which there was evidence that the personality traits and emotional regulation skills of the subjects may influence the psychological response to the confinement by COVID-19. In this sense, this study aims to evaluate the impact of the pandemic on the mental health of the Portuguese population over time, and to examine the relationship between the dispositional characteristics of the subjects and the emergence of harmful psychological consequences in its different moments. One hundred and twentynine residents of Portugal, aged between 18 and 77, participated in the research. The psychological impact was assessed over three moments based on the symptoms of depression, anxiety and stress (DASS-21): during the national state of emergency (33 days after its onset); in the first day of deconfinement; and one month after the end of lockdown. The results show statistically significant differences in the symptoms evaluated by DASS-21 over time, translated into a decrease from the first evaluation to the one-month follow-up. Additionally, high levels of neuroticism and emotional regulation difficulties are associated with a greater psychological impact and, conversely, the use of cognitive reappraisal seems to be associated with an attenuation of it. It is also important to emphasize that extroversion and conscientiousness seem to indirectly influence mental health (i.e., through adherence to public health behaviours). Thus, this study highlights the capacity of participants to adapt to the pandemic and contributes to the confirmation of the role of personality and emotional regulation in the response to COVID-19.
Portugal vive, desde março, assolado com o aparecimento dos primeiros casos de COVID-19 e com o consequente confinamento social imposto até ao mês de maio. A pandemia e as respetivas medidas de proteção, acarretam um impacto económico, social e psicológico enorme. Este último tem sido reportado em diversos estudos, nos quais se verificou que as caraterísticas de personalidade e competências de regulação emocional dos indivíduos, poderão influenciar a resposta psicológica ao confinamento pela COVID-19. Neste sentido, este estudo visa avaliar o impacto da pandemia na saúde mental da população portuguesa ao longo do tempo, e verificar a relação entre as caraterísticas disposicionais dos sujeitos e a emergência de consequências nefastas a nível psicológico nos diferentes momentos desta. Cento e vinte e nove participantes residentes em Portugal, com idades compreendidas entre os 18 e os 77 anos participaram na investigação. O impacto psicológico foi avaliado ao longo de três momentos com base nos sintomas de depressão, ansiedade e stress (EADS-21): durante o estado de emergência nacional (33 dias após o seu início); no primeiro dia de desconfinamento; e um mês após o fim do confinamento. Os resultados demonstram a existência de diferenças estatisticamente significativas na sintomatologia avaliada pela EADS-21 ao longo do tempo, traduzidas num decréscimo da primeira avaliação para o seguimento de um mês. Adicionalmente, níveis elevados de neuroticismo e de dificuldades de regulação emocional surgem associadas a um maior impacto ao nível psicológico e, contrariamente, o uso de reavaliação cognitiva parece estar associado a uma atenuação desse mesmo. É importante salientar também a influência que a extroversão e conscienciosidade parecem exercer indiretamente sobre a saúde mental (i.e., através da adesão a comportamentos de saúde publica). Desta forma, este estudo evidencia a capacidade de adaptação dos participantes à pandemia e contribui para a confirmação do papel da personalidade e da regulação emocional na resposta a esta.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de mestrado integrado em Psicologia
URIhttps://hdl.handle.net/1822/69813
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
Dissertação Ana Daniela Duarte Costa.pdf1,84 MBAdobe PDFVer/Abrir

Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID