Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/69293

TítuloGreen work-life balance: o impacto de políticas e práticas de sustentabilidade organizacional na adoção de comportamentos pró-ambientais fora do contexto de trabalho
Outro(s) título(s)Green work-life balance: the impact of policies and practices of organizational sustainability in the adoption of pro-environmental behaviour outside work
Autor(es)Alves, Mariana Leitão Biscaia Ferreira
Orientador(es)Freire, C.
Palavras-chaveComportamentos pró-ambientais
Cultura organizacional
Green work-life balance
Interação trabalho-família
Sustentabilidade organizacional
Organizational culture
Organizational sustainability
Pro-environmental behaviour
Work-family interaction
Data2020
Resumo(s)A forma como vivemos está profundamente assente no trabalho. A vida profissional tem um peso importante nas nossas vidas e nas decisões que tomamos, devido ao tempo que passamos a trabalhar. Enfrentamos uma crise climática com problemas para o ambiente e para a Terra, que tem tendência a agravar-se no futuro. Necessitamos de uma mudança conjunta, que passa também pelo mundo do trabalho, pelo que surge a necessidade de promover comportamentos que não prejudiquem o mundo natural. O objetivo deste estudo baseia-se em entender a forma como se podem promover os comportamentos favoráveis ao ambiente, por parte dos trabalhadores de organizações, quando estes não estão no trabalho, nomeadamente entender as relações existentes entre as variáveis cultura organizacional, políticas e práticas de sustentabilidade ambiental e interação positiva entre trabalho e família na adoção de comportamentos pró-ambientais fora do contexto de trabalho. Para testar um modelo desenvolvido com base em hipóteses fundadas nessas variáveis foi desenvolvida uma metodologia do tipo quantitativo. Aplicou-se um questionário a 123 trabalhadores de empresas com a certificação ISO14000 e feita uma análise descritiva dos resultados, análises fatoriais exploratória e confirmatória e desenvolvido um modelo de equações estruturais para avaliar as relações entre as variáveis. As hipóteses desenvolvidas não foram confirmadas, tendo-se, no entanto, chegado a conclusões positivas e pertinentes para estudos futuros. Evidencia-se a tendência para que uma Cultura de Clã seja menos propícia ao desenvolvimento de políticas e práticas de sustentabilidade ambiental, contrariamente a uma Cultura de Mercado, que parece mais favorável ao seu desenvolvimento. Verifica-se, ainda, uma tendência para que culturas caracterizadas pela flexibilidade sejam mais favoráveis a que os seus trabalhadores adotem comportamentos benéficos ao ambiente fora do contexto laboral, contrariamente a culturas caracterizadas pelo controlo. São apresentadas as limitações sentidas durante a investigação e analisados os contributos teóricos e práticos, bem como recomendações para estudos no futuro.
The way we live is profoundly based on work. Our professional life is an important factor in our lives and in the decisions we make due to the time we spend at work. We are facing a climate crisis that brings problems to the environment and Earth and has the tendency to worsen in the future. We need a combined change, which includes the working world. Thus, we need to promote working people’s behaviour which won’t hurt the natural world. This study aims to understand how we can promote pro-environmental behaviour from working people when they are not at work, namely understand the relationships between the variables organizational culture, environmental sustainability policies and practices and positive interaction between work and family in the pro-environmental behaviour outside work. A model was developed based on hypotheses which were formulated through these variables. In order to test that model, a quantitative methodology was developed. A questionnaire was given to 123 employees from organizations which have the ISO 14000 certification. It was then conducted a descriptive analysis of the results and exploratory and confirmatory factor analyses. A structural equation model was developed to evaluate the relationships between variables. The developed hypotheses were not confirmed. However, positive conclusions were drawn. These conclusions are pertinent for future research. It is shown that there is a tendency for the ‘Clan culture’ to be less favourable to the development of environmental sustainability policies and practices, while the ‘Market culture’ tends to be more favourable. It is also shown that employees from cultures characterized by flexibility seem to be more likely to have pro-environmental behaviour outside work. On the contrary, employees from cultures characterized by control seem to be less likely to have this behaviour. The limitations felt during investigation are presented as well as the theoretical and practical contributions. Recommendations for future research are also presented.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de mestrado em Gestão de Recursos Humanos
URIhttps://hdl.handle.net/1822/69293
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado

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