Characterizing the therapist’s responsiveness when using supporting and challenging interventions: a case study

Abstract

Appropriate responsiveness is an important skill for a therapist and thus should be trained and developed. To be appropriately responsive is to know what the client needs and how he needs it in any given moment during the therapeutic process. Appropriately responsive interventions, by the therapist, favor client’s validation, consequently, contributing to the development of the therapeutic collaboration and enhancing the therapeutic process. This case study had the objective of understanding if specific therapeutic skills demonstrate a pattern of more or less responsiveness. In this sense we used the Therapeutic Collaboration Coding System, which allowed us to analyze the client’s responses to the therapist’s various interventions. The results show that, independently of the type of specific skill utilized, the therapist tends to be responsive when he supports the client’s perspective. Based on the client’s responses, when the therapist challenges the client’s perspective, she tends to be more responsive when inviting the client to adopt a new action and less responsive when confronting or inviting the client to explore a hypothetical scenario.

Responsividade apropriada é uma competência importante para um terapeuta, pelo que deve ser treinada e desenvolvida. Ser responsivo de forma apropriada é saber o que o cliente necessita e como é que o necessita em cada momento do processo terapêutico. Intervenções apropriadamente responsivas, por parte do terapeuta, favorecem a validação do cliente, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da colaboração terapêutica e melhorando o processo terapêutico. Este estudo de caso teve como objetivo entender se competências terapêuticas especificas, demonstram um padrão de maior ou menor responsividade. Nesse sentido usamos o Sistema de Codificação da Colaboração Terapêutica, o que nos permitiu analisar as respostas do cliente às várias intervenções do terapeuta. Os resultados demonstram que independentemente do tipo de competência específica usada, o terapeuta tende a ser responsivo quando suporta a perspetiva do cliente. Com base nas respostas do cliente, quando o terapeuta desafia a perspetiva, do cliente, tende a ser mais responsivo quando convida o cliente a adotar uma nova ação e menos responsivo quando o confronta ou convida a explorar um cenário hipotético.