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TítuloTreatment of inflammatory bowel disease: is your patient at risk of non-adherence?
Outro(s) título(s)Tratamento da doença inflamatória intestinal: estará o seu doente em risco de não adesão?
Autor(es)Magalhães, Joana
Castro, Francisca Dias de
Carvalho, Pedro Boal
Leite, Sílvia
Moreira, Maria João
Cotter, José Almeida Berkeley
Palavras-chaveInflammatory Bowel Disease
Crohn Disease
Colitis
Ulcerative
Patient Compliance
Risk Factors
Treatment Refusal
Doença Inflamatória Intestinal
Doença de Crohn
Colite Ulcerosa
Cooperação do Doente
Factores de Risco
Recusa do Doente ao Tratamento
Colitis, Ulcerative
Data2014
EditoraOrdem dos Médicos
RevistaActa Médica Portuguesa
Resumo(s)Introduction: Adherence to therapy is a key factor when analyzing the efficacy of a treatment in clinical practice. The aim of our study was to assess the frequency of non-adherence to treatment among patients with inflammatory bowel disease and evaluate which factors could be related. Material and Methods: One hundred thirty eight consecutive inflammatory bowel disease outpatients (55.8% with Crohn’s disease and 44.2% with Ulcerative Colitis) filled in an anonymous questionnaire, which included information about demography, duration of the disease, specific therapy for inflammatory bowel disease, and data possibly related to extent of non-adherence to treatment. Statistics were performed with SPSS v.18.0. Categorical variables were compared with Fisher’s exact test. A p value < 0.05 was considered statistically significant. Significant variables in univariate analysis were included in the logistic regression analysis. Results: Overall non-adherence was reported by 29.7% of patients. 70.7% of them reported unintentional non-adherence and 51.2% forgot at least one dose per week. Non-adherence was statistically associated with: short disease duration (p < 0.001); young age (p = 0.001); topical aminosalicylates (p = 0.005); the perception that medical therapy isn’t effective enough (p = 0.007) and high educational level (p = 0.011). In a logistic regression analysis, topical aminosalicylates use (p = 0.004), short disease duration (p = 0.006) and young age (p = 0.027) were identified as significant predictors of non-adherence. Discussion: Young patients, patients with short disease duration and under topical aminosalicyates presented a higher risk for nonadherence to treatment. Conclusions: Gastroenterologist’s attention should be focused on the identification of risk factors potentially involved in non-adherence to therapy and in the promotion of measures to improve it.
Introdução: A adesão à terapêutica é um aspecto chave para a eficácia da terapêutica. O objectivo deste estudo foi avaliar a frequência e factores de risco associados à não adesão à terapêutica na doença inflamatória intestinal. Material e Métodos: Cento e trinta e oito doentes com doença inflamatória intestinal (55,8% com Doença de Crohn e 44,2% com Colite Ulcerosa) preencheram um questionário sobre dados referentes à sua doença e comportamentos de não adesão ao tratamento. A análise estatística foi realizada com SPSS 18, a associação entre variáveis categóricas foi determinada através do teste exato de Fisher. Variáveis estatisticamente significativas na análise univariada foram incluídas no modelo de regressão logística. Resultados: A não-adesão à terapêutica foi registada em 29,7% dos doentes. Em 70,7% dos casos foram referidos comportamentos não intencionais e 51,2% esqueceram pelo menos uma dose por semana. A não-adesão à terapêutica apresentou uma associação significativa com o diagnóstico recente da doença (p < 0,001), idade jovem (p = 0,001), aminossalicilatos tópicos (p = 0,005), percepção individual de baixa eficácia da terapêutica (p = 0,007) e uma escolaridade elevada (p = 0,011). No modelo de regressão logística os aminossalicilatos tópicos (p = 0,004), o diagnóstico recente da doença (p = 0,006) e a idade jovem (p = 0,027), foram identificados como preditores de não adesão à terapêutica. Discussão: Doentes jovens, com diagnóstico recente e sob terapêutica com aminossalicilatos tópicos apresentaram um maior risco para comportamentos de não adesão. Conclusões: A atenção dos gastrenterologistas deve focar-se na identificação dos fatores de risco envolvidos na não adesão e na promoção de medidas que contribuam para a diminuição da mesma.
TipoArtigo
URIhttps://hdl.handle.net/1822/61990
DOI10.20344/amp.5090
ISSN0870-399X
e-ISSN1646-0758
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso restrito UMinho
Aparece nas coleções:ICVS - Artigos em revistas internacionais / Papers in international journals

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
Magalhaes-2014-Treatment-of-inflammatory-bowel-dis.pdf
Acesso restrito!
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