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dc.contributor.advisorFlores, Cristinapor
dc.contributor.authorCalossa, Bernardino Valentepor
dc.date.accessioned2019-10-03T17:04:55Z-
dc.date.available2019-10-03T17:04:55Z-
dc.date.issued2019-
dc.date.submitted2019-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/61592-
dc.descriptionDissertação de mestrado em Portugês Língua Não Materna, Português Língua Estrangeira (PLE) e Língua Segunda (L2)por
dc.description.abstractNeste estudo, analisamos os efeitos da exposição linguística sobre a competência bilingue (português – umbundu) de crianças angolanas em idade escolar. Na pesquisa, avaliamos a capacidade de falantes bilingues, que se encontram em diferentes estádios de desenvolvimento linguístico, formarem o plural dos nomes, de modo a perceber se (i) o desenvolvimento linguístico ocorre de forma proporcional nas duas línguas, ou (ii) se há erosão numa das línguas (em particular, na língua da família) resultante do desequilíbrio do grau de exposição linguística, após a entrada na escola, onde se fala unicamente o português. Através de um questionário adaptado do Bilingual Language Profile (Birdsong et al, 2012) selecionamos uma amostra de 28 alunos bilingues, sendo 14 da 3ª classe (7,6 anos de idade, em média) e 14 da 9ª classe (16 aos de idade, em média) e outros 28 alunos monolingues das mesmas classes, que serviram de grupo de controlo. Os participantes foram submetidos a uma tarefa lúdica de produção oral induzida por imagens, “O Jogo da Memória”. Os resultados mostram diferenças significativas entre os alunos que se encontram na 3ª classe e os que frequentam a 9ª classe no que respeita à formação do plural em ambas as línguas. Os alunos mais novos (3ª classe) têm mais dificuldades em formar o plural em português, sobretudo em situações em que têm de aplicar regras particulares (por exemplo, substituir -ão por -ões), comparativamente ao umbundu, língua que forma o plural pela mudança de classes nominais. No grupo de alunos mais velhos (9ª classe), há uma tendência deste quadro se inverter, isto é, os alunos apresentam mais dificuldades na formação do plural em umbundu. Apesar de não se tratar de um estudo longitudinal, os dados sugerem que a alteração do grau de exposição linguística, como consequência da escolarização em português, pode ter contribuído para esta inversão de competências, o que nos leva a inferir que a língua da família é vulnerável a efeitos de erosão.por
dc.description.abstractIn this study, we analyzed the effects of language exposure on bilingual competence (Portuguese - Umbundu) of Angolan children at school age. In particular, we evaluate the ability of bilingual speakers, who are at different stages of linguistic development, to form the plural of nouns, in order to understand if (i) linguistic development occurs proportionally in both languages , or (ii) if there is attrition in one of the languages (in particular, the family language ) as consequence of unbalanced language exposure, after entering school, where only Portuguese is spoken. Through a questionnaire adapted from the Bilingual Language Profile (Birdsong et al, 2012) we selected a sample of 28 bilingual students, 14 from the 3rd class (mean age 7,6 in overage) and 14 from the 9th grade (mean age 16 in overage) and 28 other monolingual students in the same classes, who served as the control group. Participants were subjected to an elicited oral production task, based on "The Memory Game”. The results show significant differences between the younger students (who are in the 3rd class) and those who attend the 9th grade with respect to plural marking. The first group has more difficulties in marking the plural in Portuguese, especially when they have to apply particular rules (e.g. replace -ão for -ões), compared to umbundu, where the plural is produced by the change of nominal classes. In the group of the older students this situation inverts. Although this is not a longitudinal study, we may conclude that the change in the degree of language exposure has contributed to this reversal of competences, which leads us to infer that the family language is vulnerable to effects of attrition.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/por
dc.subjectAquisição linguísticapor
dc.subjectBilinguismopor
dc.subjectErosãopor
dc.subjectFormação do pluralpor
dc.subjectPortuguêspor
dc.subjectUmbundupor
dc.subjectBilingualismpor
dc.subjectErosionpor
dc.subjectLinguistic acquisitionpor
dc.subjectPlural formationpor
dc.subjectPortuguesepor
dc.titleAquisição e erosão no desenvolvimento linguístico de falantes bilingues em Angolapor
dc.title.alternativeAcquisition and erosion in the linguistic development of bilingual speakers in Angolapor
dc.typemasterThesiseng
dc.identifier.tid202285170por
thesis.degree.grantorUniversidade do Minhopor
sdum.degree.grade19 valorespor
sdum.uoeiInstituto de Letras e Ciências Humanaspor
dc.subject.fosHumanidades::Línguas e Literaturaspor
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