Study of biological activities of Cornus officinalis

Abstract

Traditional Chinese Medicine comprises a large number of medicinal plants used as source of many potent and powerful drugs. The search for drugs and the fight against idiseases led man to learn to use drug present in barks, roots, seeds, fruits and other parts of plants. Medicinal plants have been used for several millennia as pharmaceutical and dietetic therapy, because they are readily available and are cheaper than modern medicines. Their most common phytochemical compounds are alkaloids, glycosides, polyphenols and terpenes. They have the ability to interact with reactive species and play an important role in prevetion and treatment of various chronic diseases. Thus, knowledge the antioxidant content of plants can be harnessed enhancing the body’s antioxidant power. Antioxidants are the first line in oxidative stress defence agqainst the oxygen species (ROS) increase. They are molecules which act at low concentrations against the oxidation of a substract, preventing the accumulation of oxidized molecules and the extensive damage. The intake of natural antioxidants increase the body’s antioxidant power and promotes anti-inflammatory, antiatherosclerotic, anti-mutagenic, anticarcinogenic, antitumor and antibacterial activities. The growing interest in plants use as reinforcement of antioxidant defenses leads to the study of the protective activities of Cornus officinalis fruits. The first step of this investigation was the performance of a systematic review that portraying the bioactivities of this species as antiinflammatory, neuroprotective, antioxidant and antidibetic. The second step was the phytochemical and antioxidant characterization of a methanolic extract of C.officinalis fruits. The extract revealed to act by hydrogen atom transfer process reducing superoxide radicals, decreasing the formation of peroxil radicals through lipid peroxidantion and reducing iron ions. The third and last step, was evaluated the action of this extract in BV-2 and HepG2 cell lines to study their protective role, respectively in brain and liver. The extract allowed the cellular proliferation of HepG2 in normal conditions and protected these cells from oxidative damage. For the BV-2 cell line, the extract seemed to have some toxicity, being necessary the investigation of other parameters to advance possible protection studies.

A Medicina Tradicional Chinesa reune um grande número de plantas medicinais usadas como fonte de remédios potentes e poderosos. A procura por medicamentos contra doenças levou o homem a aprender a usar drogas presentes em cascas, raízes, sementes, frutas e outras partes de plantas. As plantas medicinais têm sido usadas por vários milénios como terapia farmacêutica e dietética, pois estão prontamente disponíveis e são mais baratas do que os medicamentos modernos. Os seus compostos fitoquímicos mais comuns são alcalóides, glicosídeos, polifenóis e terpenos. Estes têm a capacidade de interagir com os radicais livres e desempenham um papel importante na prevenção e tratamento de várias doenças crónicas. Por estes motivos, o conhecimento do teor antioxidante das plantas pode ser aproveitado para aumentar o poder antioxidante do corpo através de uma dieta rica em frutas e vegetais. Os antioxidantes são a primeira linha de defesa contra o stresse oxidativo ocorre. Estas moléculas agem em baixas concentrações contra a oxidação de um substrato, impedindo a acumulação de moléculas oxidadas e o dano extenso. A ingestão de antioxidantes naturais aumenta o poder antioxidante do organismo e promove atividades anti-inflamatórias, antiateroscleróticas, anti-mutagênicas, anticarcinogênicas, antitumorais e antibacterianas. O crescente interesse no uso das plantas para reforçar as defesas antioxidantes leva ao estudo das atividades protetoras dos frutos de Cornus officinalis. O primeiro passo desta investigação foi a realização de uma revisão sistemática retratando as bioatividades desta espécie como anti-inflamatória, neuroprotetora, antioxidante e antidibética. O segundo passo consistiu na caracterização do perfil fitoquímico e antioxidante de um extrato metanólico dos frutos desta planta. O extrato revelou atuar no processo de transferência de átomos de hidrogénio, inibir os radicais superóxido, diminuir a formação de radicais peróxido da peroxidação lipídica e reduzir iões de ferro. A terceira e última etapa consistiu no estudo da ação deste extrato nas linhas celulares BV-2 e HepG2. O extrato aumentou a proliferação celular de HepG2 em condições normais e protegeu estas células do dano oxidativo. Para a linhagem celular BV-2, o extrato pareceu exibir alguma toxicidade, sendo necessário investigar outros parâmetros antes da realização de possíveis estudos de proteção.