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TítuloMetáforas verbais e pictóricas, média e comunicação: a cascata de metáforas de “geringonça” nos cartunes
Autor(es)Teixeira, José
Palavras-chaveMetáfora cognitiva
Metáfora pictórica
Cartunes e comunicação
Geringonça
Debate político
Data2017
EditoraAxioma - Publicações da Faculdade de Filosofia
RevistaRevista Portuguesa de Humanidades - Estudos Linguísticos
CitaçãoTeixeira, José (2017). “Metáforas verbais e pictóricas, média e comunicação: a cascata de metáforas de “geringonça” nos cartunes”, in Revista Portuguesa de Humanidades - Estudos Linguísticos, 21-1 (2017), 87-110.
Resumo(s)Por que é que geringonça, que nasceu como metáfora ofensiva no debate político para uma determinada área, se tornou rapidamente tão popular e não apenas para quem a usa como arma de ataque (a direita sociopolítica), mas também para a comunicação social, sendo mesmo aceite e até acarinhada pelo campo atacado? Por que é que uma metáfora política (que normalmente para agradar a uns desagrada a outros) quanto mais é usada como ofensa mais tacitamente é aceite pelos ofendidos, pelos média e por todos os falantes da língua, sendo mesmo escolhida como a “palavra do ano”, preferida a “campeão” num ano em que um país doido por futebol conquistou pela primeira vez na sua história um título de campeão (europeu)? Procurando dar respostas às questões colocadas, este texto procura, em primeiro lugar constatar como o cartune é uma estratégia comunicativa privilegiada para a expressão metafórica por poder combinar imagem e verbalização. Complementarmente, procurará demonstrar como a visão cognitiva da metáfora concetual nos permite entender as relações entre a linguagem e as perceções cognitivas, evidenciar o poder cognitivo da metáfora e comprovar como o fenómeno metafórico implica cascatas de encadeamentos cognitivos complexos possibilitadores de múltiplas inferências comunicativas tão necessárias às variadas leituras que os média necessitam de poder sugerir.
The word geringonça (contraption) was used in the political debate as an offensive metaphor directed to a certain area (three parties of the Portuguese political left wing that made a government agreement). However, such a metaphor quickly became very popular, not only for those who used it as a weapon of attack (the sociopolitical right), but also for social communication, even it being accepted and cherished by the attacked field. Why is it that a political metaphor (which usually if it please some dislikes others), the more it is used as an offense more tacitly was accepted by the offended, by the media and by all the speakers, and it was even chosen as the "word of the year" and preferred to "champion" in a year when a football-crazy country won for the first time in its history a "champion" title (European Cup)? In order to answer these questions, this text seeks, firstly, to verify how cartoon is a privileged communicative strategy for the metaphorical expression for being able to combine images and verbalization. Complementarily, we will try to demonstrate how conceptual metaphor allows us to understand the relations between language and cognitive perceptions; we also will try to see how the metaphorical phenomenon implies cascades of complex cognitive linkages that allow multiple communicative inferences that are very important for the various readings that the media need to be able to suggest.
TipoArtigo
URIhttps://hdl.handle.net/1822/53379
ISSN0874-0321
Versão da editorahttp://www.publicacoesfacfil.pt/product.php?id_product=1085
Arbitragem científicano
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CEHUM - Artigos publicados em revistas

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