Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/50300

TítuloPerceção de excesso de peso em adolescentes: contributos para a enfermagem de saúde escolar
Autor(es)Mendes, Maria Goreti
Silva, Maria José
Augusto, Cláudia
Rosário, Rafaela
Palavras-chaveExcesso de peso
Adolescentes
Saúde escolar
Capacitação
Estilos de vida
Ambiente escolar e saúde
Condições de saúde e desempenho escolar
Qualidade
Formação
Inovação e investigação
Data2017
Resumo(s)Introdução: O excesso de peso tem vindo a assumir contornos preocupantes em Portugal e no mundo (Ng et al., 2014). Estudos recentes revelam que a sua prevalência ronda os 36% nos adolescentes portugueses (Lopes et al., 2017). Os adolescentes obesos são mais propensos a sofrer de depressão (Quek et al, 2017), particularmente as raparigas (Meagher et al, 2017). O programa nacional da saúde escolar (DGS, 2014), integra linhas orientadoras para a promoção da saúde na escola, de onde destacamos a alimentação e a atividade física. Objetivo: Avaliar as associações existentes entre a perceção de excesso de peso e o estado ponderal objetivamente monitorizado em adolescentes da região norte. Método: Este estudo integra um projeto mais alargado denominado “Saúde.Escola”. Participaram neste estudo transversal 311 adolescentes, 176 (56.6%) raparigas com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos, média (desvio padrão), 12.1 (1.8) anos, pertencentes a duas escolas da região norte. Os pais (ou representante legal) assinaram o consentimento informado e, os adolescentes assentiram em participar. Os adolescentes foram questionados sobre a sua perceção de excesso de peso e foram monitorizadas a massa corporal e a estatura. O que o estado pondera teve por base os pressuposto de Cole e colaboradores (2000). Procedeu-se à análise descritiva dos dados recolhidos e ao teste de Qui quadrado. Resultados: Dos adolescentes avaliados, 64 (20.6%) referiram ter excesso de peso, 39 (22.5%) raparigas. 128 (41.2%), apresentam excesso de peso objetivamente monitorizado, 69 (53.9%) raparigas. Das 39 raparigas que se percepcionam com excesso de peso, 36 (92.3%) apresentam-no objetivamente (Qui quadrado=60.9, p<.0001) e, dos 25 rapazes que se percepcionam, em todos se verifica excesso de peso (Qui quadrado=43.5, p<.0001). Analisando os dados sob uma outra perspetiva, da totalidade de raparigas com excesso de peso, 36 (53.7%) percepcionam-se desse modo. Por outro lado, dos 53 rapazes com excesso de peso, 28 (52.8%) não se percepcionam como tal. Conclusões/Recomendações: A percepção e a presença de excesso de peso são variáveis que se manifestam de diferente modo na rapariga e no rapaz adolescente, ainda que estejam correlacionadas entre si. A promoção da saúde do adolescente numa perspetiva global merece um olhar centrado na identidade do mesmo. O enfoque na alimentação, atividade física e outros determinantes de estilos de vida são particularmente relevantes não só para a prevenção do excesso de peso, como para a saúde e perceção de bem-estar do adolescente em contexto escolar.
TipoComunicação oral
DescriçãoApresentação efetuada no VI Encontro de Benchmarking em Pediatria "A Saúde da Criança e do Adolescente na Comunidade", em Braga, Portugal, 2017
URIhttps://hdl.handle.net/1822/50300
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:ESE-CIE - Comunicações / Communications

Ficheiros deste registo:
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