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TítuloThe Idiot Boy de William Wordsworth: uma auto figuração romântica de liminaridade e marginalidade
Autor(es)Guimarães, Paula Alexandra
Palavras-chavePoesia
Wordsworth
Idiotia
Marginalidade
DataFev-2015
EditoraUniversidade do Minho. Centro de Estudos Humanísticos (CEHUM)
CitaçãoGuimarães, Paula Alexandra (2015). “The Idiot Boy de William Wordsworth: Uma Auto Figuração Romântica de Liminaridade e Marginalidade”, in Figuras do Idiota. Literatura, Cinema e Banda Desenhada, Org. M.C. Álvares, A. L. Curado e S. P. Guimarães de Sousa, ‘Coleção Hespérides - Literatura’, 34, Edições Húmus e C.E.H.U.M., Braga, 253-264.
Resumo(s)O poema de William Wordsworth "The Idiot Boy" (Lyrical Ballads, 1802) é talvez atípico no conjunto da sua obra na medida em que conta uma história em que o autor não é ele próprio um personagem. A maioria dos poemas de Wordsworth sobre figuras marginais costuma envolvê-lo a ele mesmo ou descrever a sua aproximação a uma pessoa ou a um local, ou ainda referir explicitamente a lembrança desse contacto. Mas se este poema é uma memória (recollection), não é anunciado como tal. O facto de que ‘Johnny’ é um idiota, literalmente uma criança demasiado crescida, torna-se mais do que apenas um detalhe do enredo; está presente no esquema simplificado de rimas regulares que confere ao poema uma qualidade de nursery-rhyme, de canção infantil, cujo estilo parece dominar sobre o conteúdo em si mesmo. Wordsworth sugere nesta balada que a valoração e apreciação poéticas genuínas que o menino ‘idiota’, completamente perdido no meio da noite, experimenta na sua aventura são de algum modo análogas ao amor encantado que o ‘verdadeiro’ poeta sente pela natureza e pela beleza. Wordsworth permite-se, assim, um final feliz: depois de acusar as musas de ter sido o seu escravo ao longo de catorze anos, o poeta decide reunir a mãe desaustinada/tresloucada e o filho ausente/deficiente num encontro improvável mas afetivo. A suposta ‘glória’ de Johnny é que ele pode manter a singularidade do seu ponto de vista e das suas observações sem sacrificar o estado de inocência que é típico da infância. É inquestionável que Wordsworth sente uma identificação ou empatia com estas figuras liminares, que ele incarna: a experiência estética e, em particular, a capacidade de espanto perante o belo aproximaria, deste modo, o idiota do artista.
TipoCapítulo de livro
URIhttps://hdl.handle.net/1822/46474
ISBN978-989-755-115-4
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CEHUM - Livros e Capítulos de Livros

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