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dc.contributor.authorPiçarra, Maria do Carmopor
dc.date.accessioned2016-11-16T13:52:49Z-
dc.date.available2016-11-16T13:52:49Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.issn1645‑5681por
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/43036-
dc.description.abstractQuando se iniciou a contestação internacional à posse de colónias por Portugal, como é que o Estado Novo usou o cinema na projecção de uma retórica luso-tropical? A partir de 1965, vários documentários realizados pelos franceses Jean-Noel Pascal- -Angot e Jean Leduc foram exibidos internacionalmente, no circuito comercial de distribuição cinematográfica, em festivais, nas televisões e mostrados às principais organizações não governamentais. O financiamento desta produção supostamente independente - em que o Brasil era apontado como o modelo social em recriação em Angola enquanto que o funcionamento da Commonwealth era assumidamente inspirador em Moçambique -, dando enfoque ao desenvolvimento económico e social, foi mantido confidencial. “Do Minho a Timor somos todos portugueses” era a “evidência” que este cinema encomendado queria impor. Através da análise de filmes de propaganda do colonialismo português realizados por realizadores franceses questiono, porém, se a afirmação do “orgulhosamente sós” foi uma declinação retórica, para afirmação da política colonial internamente, enquanto para o exterior se projectava, progressivamente e com maior intensidade durante o Marcelismo mas ainda durante o Salazarismo, a imagem de outro Portugal, menos espartilhado, em termos de costumes, e aberto ao capital estrangeiro.por
dc.description.abstractWhen the United Nations began to question the possession of colonies by Portugal, how were films used by Estado Novo to project a luso-tropical rhetoric? From 1965, documentaries directed by French filmmakers Jean-Noel Pascal-Angot and Jean Leduc were showed internationally in cinemas, film festivals, televisions and were presented to the major non-governmental organizations. The Portuguese regime’s funding to this production supposedly independent - in which Brazil was appointed as the social model in recreation in Angola and the functioning of the Commonwealth was presented as inspiring for Mozambique – was kept confidential. “From Minho to Timor we are all Portuguese” was the “evidence” that this commissioned film production wanted to impose. Through the analysis of these international colonial propaganda films commissioned by Portuguese regime, I question, however, if Salazar’s claim of Portugal standing “proudly alone” was a rhetorical declination, only to affirm internally the colonial policy, while abroad it was being projected an image of another Portugal, less corseted in terms of customs, and open to foreign capital.por
dc.description.sponsorshipEste artigo foi produzido no âmbito do projeto de pós-doutoramento com a referência SFRH/BPD/93217/2013, cofinanciado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e pelo Fundo Social Europeu (FSE) - Programa Operacional Potencial Humano (POPH), no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) Portugal 2007-2013.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherCentro de Investigação Media e Jornalismo (CIMJ)por
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876/147330/PTpor
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/SFRH/SFRH%2FBPD%2F93217%2F2013/PTpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectLuso-tropicalismopor
dc.subjectPropaganda cinematográficapor
dc.subjectEstado Novopor
dc.subjectFilmes coloniaispor
dc.subjectProjecção cinematográficapor
dc.subjectRepresentações coloniaispor
dc.subjectFilme-palimpsestopor
dc.subjectDiscursopor
dc.subjectLuso-tropicalismpor
dc.subjectCinematographic propagandapor
dc.subjectEstado Novo/ New Statepor
dc.subjectColonial Cinemapor
dc.subjectFilm projectionpor
dc.subjectColonial representationspor
dc.subjectFilm-palimpsestpor
dc.subjectDiscoursepor
dc.titleO império contra-ataca: a produção secreta de propaganda feita por estrangeiros para projecção internacional de “Portugal do Ultramar”por
dc.title.alternativeThe empire strikes back: the secret production of propaganda by foreign directors to gain international projection for the "Portugal of the overseas"-
dc.typearticlepor
dc.peerreviewedyespor
sdum.publicationstatusinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpor
oaire.citationStartPage43por
oaire.citationEndPage59por
oaire.citationIssue29por
oaire.citationTitleMedia & Jornalismopor
oaire.citationVolume16por
dc.identifier.doi10.14195/2183-5462_29_3por
dc.subject.fosCiências Sociais::Ciências da Comunicaçãopor
sdum.journalMedia & Jornalismopor
Aparece nas coleções:CECS - Artigos em revistas nacionais / Articles in national journals

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