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TítuloPluris 2014: (Re)inventar a cidade em tempos de mudança: livros de resumos [do] 6º Congresso Luso-Brasileiro para Planeamento Urbano, Regional, Integrado e Sustentável [Livro de Resumos]
Editor(es)Serdoura, F. M. C.
Ramos, Rui A. R.
Rodrigues, Daniel Souto
Souza, Léa Cristina Lucas
Silva, A. N. R.
Palavras-chaveIntegrado
Planeamento
PLURIS
Regional
Sustentável
Urbano
DataSet-2014
EditoraFundação Calouste Gulbenkian
CitaçãoSerdoura F. M. C., Ramos R. A. R., Rodrigues D. S., Souza C. L. Léa, Silva A. N. R. Pluris 2014 - Livro de Resumos, Pluris 2014 - 6º congresso luso-brasileiro para o PLanemaneto Urbano, Regional, Integrado e Sustentável, pp. 1-222, 978-989-99150-1-5, 2014
Resumo(s)A degradação dos centros urbanos tem sido um problema comum a várias cidades, assumindo um carácter físico, social e económico. De uma forma geral, as causas para este problema durante o século XX estiveram relacionadas com a desertifiação das áreas urbanas mais antigas, que levou a um crescimento dos problemas económicos e sociais e ao aumento exponencial da insegurança. O mundo ocidental está a transformar-se e, segundo François Ascher, a iniciar a Era da 'terceira modernidade', onde a informação é permanentemente actualizada e divulgada e onde a acessibilidade é cada vez mais global. As cidades, não importa a sua dimensão, têm o desafi de se (re)inventar para aumentar a sua competitividade com outras cidades, melhor estabelecidas, com capacidade para atrair mais pessoas para trabalhar e viver, utilizando da melhor maneira a evolução na comunicação, com efeitos globais e imediatos. Quando em 2008, foi declarada a falência do Lehman Brothers Holdings Inc., a dimensão da sua actuação global gerou momentos de incerteza na economia mundial, que afectaram o mercado imobiliário e por consequência as cidades. Desde esse período, o impacto das novas tomadas de decisão políticas e dos métodos de fazer cidade têm contribuído mais ainda para o acelerar da globalização, através da promoção da mobilidade, do aumento da competitividade entre as cidades, para além da generalização de valores como o individualismo e da valorização dos activos de conhecimento, em vez de bens materiais. A incerteza gerou um mundo em mudança que requer cidades e territórios que acomodem essa alteração e se ofereçam aos seus habitantes e visitantes, utilizadores e construtores da sua dinâmica, em contexto de segurança, e que sejam ainda indutores de bem-estar e de iniciativa. O século XXI oferece aos actores (técnicos, promotores, população e políticos) desafis únicos, que se prendem essencialmente com duas condições: as dinâmicas demográfias e o dever da sustentabilidade. O modelo do urbanismo liberal, que tem regulado a maioria das intervenções urbanas nos últimos 40 anos, encontra-se desgastado, inoperante e incapaz de se auto-regular ou regenerar, tendo posto a descoberto uma crise de valores que difiulta em muito a evolução das sociedades para um novo paradigma que responda efiazmente aos desafis atrás apontados. Avizinha-se o término de um ciclo, e invariavelmente, a mudança faz-se a diferentes velocidades e de múltiplas maneiras. Perceber e reflctir sobre esta mudança que se anuncia, mas que tarda em se materializar, é oobjectivo deste congresso.
TipoAtas de conferência
URIhttps://hdl.handle.net/1822/31396
ISBN978-989-99150-1-5
DOI10.21814/pluris14_resumos
Versão da editorahttp://pluris2014.fa.ulisboa.pt/
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:C-TAC - Livros de Actas

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