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https://hdl.handle.net/1822/28425
Título: | Gestão em contexto internacional : experiências de expatriação e repatriação e a conciliação com a vida privada e familiar |
Autor(es): | Silva, Jorge Ricardo Oliveira |
Orientador(es): | Santos, Gina Maria Gaio dos |
Palavras-chave: | Expatriação Repatriação Trabalho Família Conciliação entre o trabalho e a vida familiar Expatriation Repatriation Work and family balance |
Data: | 2013 |
Resumo(s): | Num mundo globalizado e onde as empresas enfrentam a necessidade de se
internacionalizarem, existe cada vez mais a necessidade de expatriar colaboradores por forma a
responder às necessidades dos mercados externos. Nesses mercados é exigido que os
trabalhadores desempenhem na perfeição os seus papéis, quer no mundo do trabalho quer no
seio familiar. A tentativa de conciliar o trabalho e a família torna-se crescentemente num desafio
para os trabalhadores e para as empresas que tentam práticas que possam facilitar essa
conciliação. No entanto, nem sempre é fácil manter os expatriados nos países de destino,
existindo ainda bastantes regressos prematuros. O regresso parece fácil à primeira vista, mas
não o é. A readaptação ao país de origem e a diminuição salarial, a perda de estatuto e de
responsabilidades, parecem ser algumas das principais dificuldades da integração dos
indivíduos. Para percebermos os conceitos explorados foi feita uma revisão da literatura,
destacando o que já foi estudado a este respeito.
Este estudo tem por objetivo compreender as dificuldades que advêm da tentativa desta
conciliação e que estratégias são definidas, quer pelas famílias quer pelas empresas, para
ultrapassar os obstáculos. Para tal, selecionou-se para objeto de estudo um grupo de expatriados
e repatriados. A recolha de informação qualitativa obteve-se através da realização de entrevistas
semiestruturadas a dez expatriados e dez repatriados, onde a maioria é do sexo masculino e
apenas um elemento é do sexo feminino.
Dos resultados obtidos foi possível extrair as seguintes conclusões: (1) a preparação para a
expatriação por parte das empresas, aos expatriados e às suas famílias, é deficitária.
Identificamos que a preparação dada não é a adequada e que os próprios colaboradores
entendem que deviam ser melhor preparados. A preparação é normalmente feita pelo próprio
expatriado; (2) a repatriação ainda é menosprezada pela maioria das empresas; (3) as empresas
tendem a ter algum desconhecimento sobre práticas de conciliação entre o trabalho e a vida
familiar relacionadas com a expatriação. In a globalized world and where companies are required to internationalize their businesses, there is increasingly the need to expatriate employees in order to meet the demands of external markets. In these markets it is required that workers perform their roles to perfection, whether in work or in family life. The attempt to reconcile work and family becomes increasingly a challenge for workers and companies, who try to implement practices that might facilitate this reconciliation. However, it is not always easy to retain expatriates in countries of destination, and there is a high proportion of unexpected returns before the ending of the international assignment. On the other hand, the repatriation seems easy at first glance, but it is not. The (re)adjustment to the country of origin, followed by salary diminutions, and loss of status and responsibilities, seem to be some of the main difficulties of (re)integrating repatriates. To understand the concepts explored, a review of the literature was undertaken highlighting what has been studied in this research area. This study aims to understand the difficulties that arise from the conciliation of work and family life, and to pinpoint the strategies that are developed both by the workers and/or the companies to overcome the obstacles of conciliation. To this end, we selected a group of expatriates and repatriates for subjects of study. The gathering of empirical data was obtained through qualitative methods and we conducted semi-structured interviews to ten expatriates and to ten repatriates most of which were male and only one element interviewed was female. From the results we draw the following conclusions: (1) the preparation by the companies for the expatriation of employees and their families is deficient. We uncovered that the preparation for the international assignment is not adequate and that the employees themselves realize that they should be better trained for the international mission. The preparation for the mission is usually taken by the expatriate himself; (2) the repatriation process is still overlooked by most companies; (3) and, lastly, the companies do not have much knowledge about work-family conciliation practices related to employees’ expatriation and repatriation processes. |
Tipo: | Dissertação de mestrado |
Descrição: | Dissertação de mestrado em Gestão |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/28425 |
Acesso: | Acesso restrito UMinho |
Aparece nas coleções: | BUM - Dissertações de Mestrado |
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Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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