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dc.contributor.authorMartins, Moisés de Lemos-
dc.date.accessioned2013-05-20T11:27:04Z-
dc.date.available2013-05-20T11:27:04Z-
dc.date.issued1997-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/24103-
dc.description1º vol. das Actas do VIII.º Seminário Ibero-americano do RC 10 da Associação Internacional de Sociologia, realizado em Braga, em Julho de 1995, subordinado ao tema "Participação e cultura nas organizações".por
dc.description.abstractDesenvolvo a minha reflexão em quatro pontos. Discuto em primeiro lugar os esquemas modernos que permitem tematizar hoje a cultura e a participação nas organizações. Refiro-me, por um lado, ao esquema da cultura nacional, e por outro, ao esquema da teoria da informação, de inspiração jakobsoniana, que tem como pedra angular a relação locutor-destinátario. A estes dois tipos de racionalidade, contraponho aquilo que chama de racionalidade comunicativa, que se centra na relação dialógica (o que quer dizer, nas condições da interacção humana) e apela para a função argumentativa da linguagem. Num segundo ponto, insurjo-me contra a alienação dos conceitos de cultura e de participação pela ideologia da razão liberal. Como é sabido, a ideologia da razão liberal é a competitividade no mercado. Só a alienação permite que toda a gente possa falar consensualmente de cultura na organização, como se de uma bem-aventurança se tratasse. Daí que eu pergunte se a organização não estará, invocando a cultura, a coçar-se onde nada lhe faz comichão. Entro, depois, pela racionalidade comunicativa dentro e interrogo, em traços largos, o que será do meu ponto de vista uma teoria da significação. No modo como entendo as coisas, a comunicação coloca a questão da significação, e é por esta que é esclarecida. É ideia fundamental na teoria da significação de que gostaria de apresentar as linhas gerais, que a linguagem é representação e é vontade. Mas esclareço, contra qualquer sugestão de intelectualização da representação, que esta é um facto social. Bourdieu diz isto muito bem: a representação é uma divisão do mundo social, a qual, dando conta das divisões da realidade, concorre para a realidade das divisões. Finalmente, tento uma aplicação rápida desta teorização às organizações.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade do Minho. Centro de Ciências Históricas e Sociais (CCHS)por
dc.rightsopenAccesspor
dc.titleVontade e representação no discurso: a cultura organizacional como modo de enunciaçãopor
dc.typeconferencePaperpor
dc.peerreviewedyespor
sdum.publicationstatuspublishedpor
oaire.citationStartPage215por
oaire.citationEndPage225por
oaire.citationIssue1por
oaire.citationConferencePlaceBraga, Portugalpor
oaire.citationTitleCadernos do Noroestepor
oaire.citationVolume10por
sdum.conferencePublicationCadernos do Noroestepor
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