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TítuloRemoção de arsénio em águas para consumo humano
Autor(es)Cunha, Pedro D. Rodrigues
Duarte, António A. L. Sampaio
Palavras-chaveÁgua de abastecimento
Remoção de arsénio
Hidroarsenismo
Oxidação solar
Fotocatálise heterogénea
Tecnologias emergentes
DataOut-2008
EditoraAssociação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental (APESB)
Resumo(s)A presença de arsénio nas origens de água para consumo humano é um problema que tem suscitado uma preocupação crescente em termos de saúde pública. A poluição por arsénio das águas naturais, designada por hidroarsenismo, converteu-se num problema sanitário internacional afectando, actualmente, mais de 40 milhões de pessoas e manifesta-se pelo aparecimento de lesões cutâneas graves e pela ocorrência de perturbações neurológicas. As conclusões de vários estudos epidemiológicos vieram confirmar a potencial acção cancerígena de algumas espécies de arsénio, quando presentes em concentrações elevadas, levando a OMS, em 1993, a recomendar um valor guia muito restritivo (0,01 mg/L) como norma de qualidade das águas destinadas a consumo humano, Esta recomendação foi adoptada na legislação portuguesa em vigor (Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de Agosto), tendo a sua aplicação originado alguns constrangimentos operacionais e de sustentabilidade às entidades gestoras de sistemas de abastecimento público de água com origens de água (geralmente subterrâneas) em que os valores da concentração de arsénio excedem, ainda que sazonalmente, este limite paramétrico mais restritivo. Efectivamente, em algumas regiões afectadas pela presença de arsénio nas águas naturais a substituição dessas fontes de abastecimento, em certas épocas do ano, por outra mais segura pode ser impossível ou demasiado dispendiosa, mesmo numa perspectiva de complementaridade, visando uma diluição dos volumes de água provenientes das captações afectadas. Assim sendo, a remoção do arsénio na água bruta coloca-se como a única opção viável para se obter uma água segura para consumo humano, tornando pertinente o incremento, a nível europeu, de investigação aplicada visando o desenvolvimento de tecnologias inovadoras de remoção de arsénio, mais eficientes e sustentáveis, nomeadamente para sistemas de abastecimento a pequenos e médios aglomerados populacionais Este trabalho inicia-se com uma referência às causas do aparecimento de arsénio em diversas massas de água e à presença de arsénio em alguns dos mananciais hídricos da Península Ibérica, tendo-se efectuado uma pesquisa sobre os principais impactos do hidroarsenismo na saúde humana. Procedeu-se também a uma revisão dos principais processos de tratamento para remoção de arsénio, não só os convencionais, como também alternativos (oxidação avançada e fotocatálise heterogénea) e a uma análise das respectivas eficiências, de modo a estabelecer critérios de selecção dessas tecnologias em função das características da água bruta a tratar e/ou dos esquemas de tratamento, no caso de ETA já existentes. Por fim, apresenta-se uma metodologia inovadora de remoção de arsénio, baseada numa conjugação dos processos convencionais com técnicas de oxidação solar, visando a sustentabilidade dos sistemas de tratamento, através duma redução significativa dos custos de exploração e de um aproveitamento racional de energias renováveis.
TipoArtigo em ata de conferência
URIhttps://hdl.handle.net/1822/18504
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:C-TAC - Capítulos/Artigos em Livros Nacionais

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