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TítuloEvolução dos sistemas fortificados : o castelo e as muralhas de Guimarães
Autor(es)Azevedo, Rafael da Silva
Orientador(es)Lourenço, Paulo B.
Ribeiro, Maria do Carmo Franco
Palavras-chaveCastelos
Fortes
Muralhas
Guimarães
Restauro
Data2011
Resumo(s)A construção de fortificações é uma actividade com milhares de anos que resulta, em última análise, da necessidade do Homem defender os seus bens e a própria vida. Por todo o mundo podem ser encontrados sistemas fortificados construídos de acordo com o local de implantação e as necessidades de defesa. Em Portugal existem três tipos de estruturas fortificadas: os povoados fortificados, os acampamentos militares e os castelos. Os castelos dividem-se em quatro tipos de acordo com a sua forma de construção e características defensivas: o castelo roqueiro, o castelo condal, o castelo românico e o castelo gótico. Mais tarde, no fim da Idade Média surge a fortaleza abaluartada face ao aparecimento de armas de fogo. Os portugueses, na era dos descobrimentos, construíram nos seus territórios ultramarinos um vasto património de sistemas fortificados. O Castelo de Guimarães, mandado construir nos finais do século X, pela Condessa Mumadona Dias, constitui um bom exemplo de castelo condal. Da estrutura inicial ainda não foram encontrados vestígios. Contudo, as várias alterações que sofreu, entre os séculos XI e XIV, encontram-se documentadas historicamente e arqueologicamente. Sabe-se, igualmente, que, entre o século XV e XVI, foi construído no interior do castelo um paço para residência do alcaide do castelo. A partir de então, o castelo serviu de prisão até ser abandonado e chegar a um estado iminente de ruína, nos finais do século XIX. No ano 1937, a Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais realizou obras de restauro e conservação, evitando o seu colapso. Actualmente, o Castelo de Guimarães sofre de algumas anomalias que exigem reparação. Principalmente os madeiramentos das coberturas das torres encontram-se em elevado estado de degradação sendo necessário proceder-se ao tratamento/substituição das peças de madeira. Foi também possível verificar na parede da alcáçova a existência de vazios, sendo por isso necessário proceder-se à consolidação da mesma. Salienta-se ainda que existiam muralhas que protegiam todo o burgo de Guimarães e que foram construídas em duas fases. A primeira fase, no século XIII, e a segunda fase no século XIV, dividindo-se a vila em dois núcleos urbanos mais tarde unidos. O desaparecimento da maior parte da muralha deu-se a partir do final do século XVIII com a venda e roubo da pedra, sendo hoje apenas possível encontrar alguns dos seus troços, na sua maior parte integrados nas construções actuais da cidade.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de mestrado integrado em Engenharia Civil
URIhttps://hdl.handle.net/1822/17491
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado
ISISE - Dissertações de Mestrado

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