Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/16977

Registo completo
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorDuarte, António A. L. Sampaio-
dc.contributor.authorCardoso, Sílvia J. A.-
dc.contributor.authorAlçada, António J.-
dc.date.accessioned2012-02-09T15:31:24Z-
dc.date.available2012-02-09T15:31:24Z-
dc.date.issued2009-04-
dc.identifier.issn0873-1713por
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/16977-
dc.description.abstractA presença de arsénio nas origens de água para consumo humano é um problema que tem suscitado uma preocupação crescente a nível mundial devido à sua repercussão na saúde pública, originando, a sua exposição prolongada, lesões cutâneas graves e perturbações neurológicas incapacitantes. Vários estudos epidemiológicos vieram confirmar a potencial acção cancerígena de algumas espécies de arsénio, levando a OMS a recomendar uma redução drástica no valor-guia (de 0,050 para 0,010 ppm) da norma de qualidade da água para consumo humano. A União Europeia aprovou a Directiva n.º 98/83/CE (Drinking Water Directive - DWD), que impôs a adopção desse novo limite (0,010 ppm) a partir de 25/12/2003, mantendo-se esse valor paramétrico na legislação portuguesa em vigor (DL 306/2007, de 27 de Agosto). Esta alteração legislativa colocou muitas origens de água de pequenos e médios sistemas de abastecimento numa situação de incumprimento, ainda que sazonal, implicando que as entidades gestoras desses sistemas de abastecimento de água tivessem de promover a adaptação das técnicas utilizadas para remoção de arsénio em ETA já existentes, através da realização de obras de reconversão, ou de construir/ampliar ETA, de modo a instalar processos de remoção de arsénio até então não necessários. Quando a substituição dessas origens de água se revela impossível ou demasiado dispendiosa, a remoção do arsénio na água bruta coloca-se como a única opção viável para se obter uma água segura para consumo humano, tornando pertinente o desenvolvimento de tecnologias de remoção inovadoras, mais eficientes e economicamente sustentáveis, aplicáveis a sistemas de abastecimento. de pequenos e médios aglomerados populacionais. Neste trabalho faz-se uma síntese dos principais impactos da ingestão (por via hídrica) de arsénio na saúde humana e dos principais processos de tratamento (convencionais e emergentes) utilizados nas águas para consumo humano, incluindo uma análise das respectivas eficiências, de modo a estabelecer critérios de selecção dessas tecnologias em função das características da água bruta a tratar e/ou dos esquemas de tratamento, no caso de ETA já existentes. Neste contexto, apresenta-se o caso de estudo da reabilitação da ETA de Manteigas, efectuada pela empresa Águas do Zêzere e Côa (AdZC), onde se implementou, com o sucesso que os resultados obtidos demonstram, uma solução eficaz e economicamente sustentável de correcção dos níveis de arsénio numa água bruta com excelente qualidade microbiológica, baseada num processo de filtração reactiva, que utiliza o óxido de ferro como material adsorvente, permitindo eficiências de remoção muito elevadas (superiores a 90%)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherAssociação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental (APESB)por
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectTratamento de águapor
dc.subjectRemoção de arséniopor
dc.subjectTecnologias emergentespor
dc.subjectFiltração reactivapor
dc.subjectAdsorçãopor
dc.subjectOxido de ferropor
dc.subjectETA de Manteigaspor
dc.titleRemoção de arsénio em sistemas em sistemas de abastecimento de água. Um caso de estudopor
dc.typearticle-
dc.peerreviewedyespor
sdum.publicationstatuspublishedpor
oaire.citationStartPage28por
oaire.citationEndPage37por
oaire.citationTitleÁguas & Resíduospor
oaire.citationVolume9por
sdum.journalÁguas & Resíduospor
Aparece nas coleções:C-TAC - Artigos em Revistas Nacionais

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
ASDuarte09_06_RNE.pdftexto completo393,87 kBAdobe PDFVer/Abrir

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID