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TítuloA criação de Garranos na Serra da Cabreira (Vieira do Minho) e o uso do fogo
Autor(es)Gonçalves, António Bento
Vieira, António
Martins, Carla Oliveira
Leite, Flora Ferreira
Costa, Francisco da Silva
Palavras-chaveUso do fogo
Garranos
Serra da Cabreira
Data2009
EditoraUniversidade do Minho. Núcleo de Investigação em Geografia e Planeamento (NIGP)
Resumo(s)O presente estudo, teve como principal objectivo contribuir para uma melhor compreensão da realidade do uso do fogo na renovação de pastagens em zonas de montanha, destacando-se a relacionada com a criação de Garranos, tendo em vista o delineamento de uma estratégia para enquadrar tecnicamente esta prática ancestral de uso do fogo. Nas últimas décadas, com particular importância nos anos 70, assistiu-se a um forte incremento do número de ocorrências e das áreas ardidas anualmente, na serra da Cabreira. Assistiu-se assim a uma viragem entre um período em que o fogo era parte integrante dos ecossistemas, e a actualidade, onde o fogo constitui uma séria ameaça ao desenvolvimento e ao ordenamento florestal (BENTO GONÇALVES, 2006). A redução do intervalo de tempo médio da repetição de fogos em áreas determinadas (ciclo do fogo), implica que nessas áreas, as espécies tolerantes ao fogo se tornem dominantes e as modificações de composição provocadas pelo fogo sejam pequenas. A ocorrência sistemática de incêndios conduz a uma degradação dos solos, impondo-se o estabelecimento de medidas de conservação e protecção, em detrimento de uma exploração florestal, que se perspectiva não sustentável, ou a condições de compartimentação efectiva que limitem a progressão de fogos de grandes dimensões (DRAEDM, 2006). O uso de fogo nestas áreas deve ser objecto de um apertado controlo, aconselhando a regulação da criação de gado e a racionalização das queimadas, que poderão, nalguns casos, ser substituídas pelo fogo controlado. Na serra da Cabreira, assistimos à diminuição do tempo médio necessário para que um mesmo local seja novamente percorrido por um incêndio, e parece estar a instalar-se uma tendência para uma migração dos incêndios para os locais mais elevados. De acordo com o PROF do Baixo Minho (2006), a recorrência de fogo nesta região, parece estar associada à pastorícia, nas regiões mais montanhosas, e à pressão demográfica nas regiões mais baixas.
TipoDocumento de trabalho
URIhttps://hdl.handle.net/1822/13909
ISSN1645-9369
Arbitragem científicano
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:GEO - Geo-working papers

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