Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/12907

TítuloPreservação digital de bases de dados relacionais
Autor(es)Freitas, Ricardo André Pereira
Orientador(es)Ramalho, José Carlos
Data22-Jul-2008
Resumo(s)O ser humano sempre teve a necessidade de exteriorizar as aprendizagens adquiridas, sendo a linguagem um dos veículos para atingir esse fim. Desde o momento em que a informação deixa de ser transmitida apenas por meio de gestos ou sons voláteis e passa a ser esculpida no mundo que nos rodeia, a informação não mais se encontra presa à mente humana. Segundo reza a História, os primeiros registos de informação ancestral são as gravuras rupestres. Surge a forma, que ainda hoje vigora, de transmissão de conhecimento por intermédio de documentos escritos diversificados. A possibilidade de registar o conhecimento ou a informação fora de nossos cérebros é uma capacidade fundamental para a perpetuação da mesma. Durante muitos séculos, senão milénios, a informação era registada por forma que o ser humano a pudesse entender sem a necessidade de intermediários. Actualmente e devido à recente expansão das tecnologias de informação muito do conhecimento humano passa a estar registado em suportes informáticos. Este paradigma remete-nos para um cenário bem diferente. Passa a existir a necessidade do uso de intermediários – plataformas informáticas – para que a informação nos seja inteligível. O problema prende-se exactamente com os intermediários, ou seja, com as plataformas informáticas. Estas estão em constante evolução e nada nos garante a continuidade de acesso aos artefactos digitais na sua ausência. Irrompe uma nova problemática no universo digital: a Preservação Digital. O nosso estudo aborda esta problemática da preservação digital e centra-se numa classe de objectos digitais específicos: Base de Dados Relacionais. As bases de dados relacionais desempenham um papel relevante no contexto global da informação digital e, por conseguinte, será fundamental não comprometer a sua longevidade, integridade e autenticidade. Este tipo de arquivos são de especial importância para as organizações uma vez que justificam as suas actividades e podem também fornecer uma imagem acerca da própria organização. Os objectos digitais são estruturas complexas que implicam o uso de hardware e software específico para que os seres humanos os possam interpretar e compreender. Das diferentes abordagens e estratégias reiteradas por diversos investigadores coube-nos escolher as que mais se adaptam ao nosso caso concreto. Um formato neutro que seja independente das plataformas de hardware e de software é a chave para alcançar um modelo normalizado a usar na preservação digital de bases de dados relacionais. O XML pela sua neutralidade foi escolhido para essa representação da base de dados. Assim sendo procede-se à migração da base de dados original para uma linguagem definida a partir do XML, o DBML (Database Markup Language). O DBML foi definido de forma a permitir representar tanto a estrutura como os próprios dados existentes na base de dados. O estudo desta temática foi realizado tendo como um dos objectivos a implementação de um protótipo para preservação digital de bases de dados relacionais. O modelo conceptual para o repositório segue as orientações do modelo de referência OAIS (Open Archival Information System). Este modelo define uma série de recomendações e assenta quatro eixos funcionais: Ingestão, Administração, Disseminação e Preservação. A fase final dos trabalhos passou então pela implementação de um sistema capaz de ingerir bases de dados, sob a forma de pacotes de informação (DBML + meta-informação), para uma desejada preservação. O sistema desenvolvido teve por base uma aplicação Web com várias interfaces de forma a possibilitar, além da ingestão da informação, a sua administração, preservação e disseminação.
The human being always had the need to exteriorize the learning acquired, and starts doing that using the language. When the information no is longer transmitted only through gestures or volatile sounds and starts being sculpted in the world around us, the information is no longer locked inside the human mind. According to the History, the earliest records of ancestral information were rock carvings. It emerge a form of knowledge transmission through a diversity of written documents. The possibility of registering knowledge or information out of our minds is a key capability to achieve its perpetuation. For many centuries the information was recorded so that human beings could understand it without the need of any mediators. Today, and due to the recent expansion of technologies, much of human knowledge is now recorded on computer media. This paradigm brings us to a very different scenario. We now need to use intermediaries – computing platforms – to understand the information. The main problem concerns exactly with the computing platforms. These are constantly changing and evolving and nothing can guarantee the continuity of access to digital artefacts in their absence. A new problem in the digital universe arises: Digital Preservation. Our study addresses this issue of Digital Preservation and focuses on a specific family of digital objects: Relational Databases. Relational databases are a very important piece in the global context of digital information and therefore it is fundamental not to compromise its longevity (life cycle) and also its integrity, liability and authenticity. These kind of archives are especially important to organizations because they can justify their activities and give us a glimpse about the organization it self. Digital archives are complex structures that without the software and hardware – which they depend on – the human being, or others, will certainly be unable to experience or understand them. Of the different approaches and strategies repeated by several researchers we have to choose those that are best suited to our case. A neutral format that is hardware and software independent is the key to achieve a standard format to use in digital preservation of relational databases. XML for its neutrality was chosen for this representation of the database. We carried a migration of the database from its original form to a new format – DBML (Database Markup Language) – which is defined from the XML. DBML was established to enable representation of both structure and data of the database. The study was conducted having as one of the objectives the implementation of a prototype for digital preservation of relational databases. The conceptual model for the repository follows the guidelines of the reference model OAIS (Open Archival Information System). This model defines a series of recommendations and builds four functional axes: Ingestion, Administration, Dissemination and Preservation. The final phase of our work was the implementation of a system capable of ingest databases, in the form of information packages (DBML + metadata) for preservation. The developed system is based on a Web application and has multiple interfaces that allow not only the ingestion of information, but also its administration, preservation and dissemination.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de mestrado em informática
URIhttps://hdl.handle.net/1822/12907
AcessoAcesso aberto
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