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TítuloO tempo insuspenso : uma aproximação a duas percepções carcerais da temporalidade
Autor(es)Cunha, Manuela Ivone P. da
Palavras-chaveTempo
Periodização
Prisão
Experiência prisional
Data2008
EditoraEdições Colibri
CitaçãoARAÚJO, Emília Rodrigues ; DUARTE, Ana Maria ; RIBEIRO, Rita, org. – “O tempo, as culturas e as instituições : para uma abordagem sociológica do tempo”. Lisboa : Colibri, 2008. ISBN 978-972-772-788-9. p. 91-104.
Resumo(s)O tempo no cárcere não é de uma espécie diferente do que transcorre no mundo livre, mas salienta-se aí de um outro modo. Quando uma sentença se exprime em meses ou em anos de privação de liberdade, o tempo é mais do que um aspecto da vida de reclusão. Confunde-se com ela e figura em coincidência com os processos que nele têm lugar. Mas se o tempo tem aqui uma tal saliência, ele vem por seu turno tornar mais salientes as lógicas da experiência carcerária. Examinar o modo como ele é vivido e representado na prisão constitui assim uma via fundamental para compreender a própria reclusão. A partir de dois períodos de trabalho de campo numa instituição prisional feminina portuguesa proponho-me mostrar como uma transformação na relação com o tempo veio evidenciar uma profunda mutação na natureza da prisão contemporânea.
Deux enquêtes de terrain qui se sont succédées, à dix ans d'intervalle, dans une même prison de femmes, ont permis de constater de profonds changements dans la vie carcérale, y compris dans la perception et la gestion du temps par les détenues. Je me propose de comparer ces deux régimes de temporalité carcérale et de dégager les raisons de cette évolution, lesquelles seront mises en rapport avec des mutations sociologiques de la prison contemporaine.
TipoCapítulo de livro
URIhttps://hdl.handle.net/1822/10486
ISBN978-972-772-788-9
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CRIA-UMinho - Livros e Capítulos de Livros

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