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https://hdl.handle.net/1822/81853
Título: | Diagnostic stability of psychotic disorders in clinical practice – a retrospective study |
Outro(s) título(s): | Estabilidade diagnóstica das perturbações psicóticas na prática clínica - um estudo retrospetivo |
Autor(es): | Anube, Aníbal Neves |
Orientador(es): | Morgado, Pedro Palha, António Pacheco |
Palavras-chave: | Psychotic disorders Diagnostic stability Diagnosis changes Predictors of changes Estabilidade diagnóstica Perturbação psicótica Fatores preditores Mudança de diagnóstico |
Data: | 22-Jun-2017 |
Resumo(s): | The diagnostic stability is an indicator used in clinical practice to validate the diagnosis in
psychiatry. Previous studies show that about 20.7% to 25% of patients with psychotic disorders
change their initial diagnosis in the subsequent clinical evaluations. However, there are no studies
in Portugal reporting diagnostic stability and its determinant factors for psychotic disorders. This
study was designed to evaluate the diagnostic stability and main influential factors for psychotic
patients in a 10-year period in Portugal.
The objective of this study was to determine the diagnostic stability and identify factors predicting
diagnostic instability of patients who were admitted with psychotic disorder in Casa de Saúde de
Bom Jesus (CSBJ) and Casa de Saúde de S. João de Deus (CSSJD) in Braga, Portugal.
This was a retrospective longitudinal study based on review of medical records of patients who
were admitted for first time for psychotic disorder to CSBJ and CSSJD hospitals during the period
from 1996-2000. The diagnoses were identified using the ICD-9 and updated to DSM-5
A total of 1324 patients had first admission for psychotic disorders in the both hospitals. 273
patients fulfilled criteria for this study. 215 (78.8%) were from females admitted to CSBJ hospital
and 58 (21.2%) were males admitted to CSSJD. The average age was 37 years old. The most
frequent psychotic disorders were schizophrenia 85 (31.1%), and delusional disorder 57 (20.9%).
The overall diagnostic stability was 74.0%. The most stable diagnoses were schizophrenia (87.1%),
bipolar disorder (76.8%). Schizoaffective disorder was the most instable diagnosis (48.1%). All
assessed variables in this study we only found urban residence as predictor of diagnosis change
for delusional disorder. We did not find other factor predicting for diagnoses changes having
statistically significant.
The diagnostic stability of patients under psychotic disorder is low. Although there are risks of
changing diagnosis for some variables, they do not give us trust to predict the diagnostic instability.
The diagnosis of mental disorders based only on symptoms and signs is the key point for a
diagnostic change. However, the absence of biomarkers it makes more critical to understand the
psychopathology and the longitudinal observation of psychiatric patients. A estabilidade diagnóstica é o indicador mais usado na prática clínica para validar os diagnósticos psiquiátricos. Muitos estudos mostram que cerca de 20,7% a 25% dos pacientes com perturbação psicótica mudam dos seus diagnósticos iniciais em hospitalizações subsequentes. No entanto, verificámos que não existem estudos que reportam estabilidade diagnóstica e fatores preditores de instabilidade diagnóstica em doentes com perturbações psicóticas em Portugal. Este estudo pretende avaliar a estabilidade diagnóstica e fatores determinantes de instabilidade diagnóstica nos doentes com perturbação psicótica num período de 10 anos em Portugal. O objetivo deste estudo foi determinar a estabilidade diagnóstica e identificar fatores preditores de instabilidade diagnóstica nos doentes admitidos por perturbação psicótica na Casa de Saúde do Bom Jesus (CSBJ) e na Casa de Saúde de S. João de Deus (CSSJD) em Braga, Portugal. Este foi um estudo retrospetivo longitudinal baseado em registos médicos dos doentes com perturbação psicótica, admitidos pela primeira vez nas CSBJ e CSSJD, durante o período de 1996 a 2005. Os diagnósticos foram identificados usando o CID-9 e atualizados para DSM-5. Num total de 1324 doentes foram admitidos pela primeira vez por perturbação psicótica nos dois hospitais. Dos quais 273 doentes tiveram critérios para o presente estudo, dos quais 215 (78.8%) foram mulheres admitidas na CSBJ, e 58 (21.2%) foram homens admitidos na CSSJD. A idade média foi 37 anos. A perturbações mais frequentes foram perturbação esquizofrenia com 85 (31.1%) doentes e perturbação delirante 57 (20.9%). A estabilidade diagnóstica em doentes com perturbação psicótica foi de 74.0%. A perturbação mais estável foi a esquizofrenia com 87.1%, seguida de perturbação bipolar com 76.8%. Perturbação esquizoafetiva foi a mais instável, 48.1% destes mudaram o seu diagnóstico inicial. Residir no meio urbano foi mestrado como preditor de mudança de diagnóstico para apenas perturbação delirante estatisticamente significativa. A estabilidade diagnóstica dos doentes com perturbação psicótica foi baixa. Embora hajam variáveis de alto risco para instabilidade diagnóstica, elas não são totalmente preditores para mudança de diagnóstico. O diagnóstico psiquiátrico baseado em sintomas e sinais é o ponto mais importante na instabilidade diagnóstica. Ausência de biomarcadores torna ainda mais crítico o bom domínio da psicopatologia e a observação longitudinal dos doentes com perturbação psicótica. |
Tipo: | Dissertação de mestrado |
Descrição: | Dissertação de mestrado em Ciências da Saúde |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/81853 |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | BUM - Dissertações de Mestrado |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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