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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorPereira, M. Graça-
dc.contributor.authorFigueiredo, Ana Paula Rodrigues da Silva-
dc.date.accessioned2007-10-22T19:27:34Z-
dc.date.available2007-10-22T19:27:34Z-
dc.date.issued2007-06-05-
dc.date.submitted2007-02-21-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/7063-
dc.descriptionDissertação de mestrado em Educação - Área de Especialização em Educação para a Saúdeeng
dc.description.abstractO presente trabalho, com o título “Impacto do tratamento no doente com cancro colorrectal e cônjuge: Qualidade de vida, representações da doença, satisfação marital, morbilidade psicológica e stress pós-traumático”, tem como objectivo avaliar o impacto do tratamento de cirurgia, cirurgia/quimioterapia e cirurgia/radioterapia no doente com cancro colorrectal e no respectivo conjugue nas várias dimensões psicossociais citadas, no sentido de contribuir para a elaboração de futuros programas de intervenção na área da educação para a saúde. A amostra do estudo é constituída por 181 individuos. Destes, 114 são doentes com diagnóstico de cancro colorrectal e 67 são cônjuges dos referidos doentes. Estes 114 doentes encontram-se divididos em 3 grupos, sendo o grupo A constituído por 35 doentes que efectuaram apenas tratamento cirúrgico, o grupo B constituído por 41 doentes que efectuaram tratamento de cirurgia/quimioterapia e o grupo C constituído por 38 doentes que efectuaram tratamento de cirurgia/radioterapia. O grupo de cônjuges é também ele constituído por 3 grupos, sendo respectivamente o grupo 1 constituído por 19 cônjuges, o grupo 2 constituído por 26 e o grupo 3 constituído por 22 cônjuges. Os instrumentos utilizados foram: “Ilness Perception Questionnaire” (IPQ-R) de Weinman & Petrie (1996); “Quality of Life Scale-Cancer” (QOL-CA) de Padilla (1983); “Hospital Anxiety & Depression Scale” (HADS) de Zigmund & Snaith (1983) e “Impact of Events Scale” (IES) de Weiss & Marmer (1977); “Inventário de Beck para a Depressão” (BDI) de Beck, Mendelson & Mock (1961); “State Trait Anxiety Inventory” (STAI) de Spielberger, Gorush, Lushene, Vagg & jacobs (1983) e “Index of Marital Satisfaction” (IMS) – Hudson (1992). Os dados foram recolhidos no Instituto Português de Oncologia do Porto no ano de 2005. O estudo inclui cinco hipóteses. A primeira prevê que os doentes que efectuaram cirurgia e respectivos cônjuges apresentem menores níveis de stress, morbilidade psicológica e maiores níveis de satisfação marital quando comparados com os restantes dois grupos. Esta hipótese foi parcialmente confirmada uma vez que os cônjuges apresentam menores níveis apenas nas variáveis ansiedade estado e stress pós-traumático. A satisfação marital não apresenta diferenças estatisticamente significativas. A segunda hipótese prevê que quanto menores os níveis de depressão, ansiedade e stress pós-traumático maior a qualidade de vida em qualquer dos grupos de doentes verificando-se a sua comprovação na totalidade. A terceira hipótese previa diferenças das Representações da doença e Qualidade de vida nos 3 grupos de doentes. Esta hipótese foi confirmada uma vez que se verificaram diferenças na variável duração aguda e crónica da doença e na Qualidade de vida total dos doentes. A dimensão Sintomas dolorosa e intestinal não apresenta diferenças estatisticamente significativas. A quarta prevía a existência de uma relação entre o stress pós-traumático, depressão e ansiedade no doente e no respectivo cônjuge tendo-se verificado uma correlação positiva apenas na variável Depressão. A quinta hipótese previa que a depressão, ansiedade, stress pós-traumático e satisfação marital exerçam um contributo diferente para a qualidade de vida dos doentes comprovando-se a hipótese apenas nas variáveis depressão, a ansiedade e o Stress pós-traumático. As análises exploratórias efectuadas com variáveis clínicas revelam que os doentes que tiveram recaídas da doença, apresentam a doença há mais de um ano; e possuem ostomia de eliminação, apresentam maiores níveis de depressão, ansiedade e stress pós-traumático do que respectivamente os doentes que referem ausência de recaída, têm doença há menos de um ano e não apresentam ostomia.eng
dc.description.abstractThe current project, entitled “Impact of treatment of colorectal cancer in patients and their spouses: quality of life, disease manifestations, marital satisfaction, psychological morbidity and post-traumatic stress”, is aimed at assessing the impact of treatment by surgery, surgery/chemotherapy and surgery/radiotherapy in patients with colorectal cancer and their respective spouses in the psychosocial dimensions mentioned above, in an attempt to help elaborate future intervention programs in the field of health education. The sample of our study is composed of 181 subjects, of which 114 are patients diagnosed of colorectal cancer and 67 are spouses of such patients. These 114 patients have been divided into 3 groups, with group A composed of 35 patients that have been treated by surgery alone, group B composed of 41 patients treated by surgery/chemotherapy and group C composed of 38 patients treated by surgery/radiotherapy. The spouses have also been divided in the same manner, with group 1 being composed of 19 spouses, group 2 composed of 26, and group 3 composed of 22 spouses. The following instruments were used: “Illness Perception Questionnaire” (IPQ-R) by Weinman & Petrie (1996); “Quality of Life Scale – Cancer” (QOL-CA), by Padilla (1983); “Hospital Anxiety & Depression Scale” (HADS), by Zigmund & Snaith (1983) and “Impact of Events Scale” (IES) by Weiss & Marmer (1977); “Beck’s Depression Inventory” (BDI), by Beck, Mendelson & Mock (1961); “State Trait Anxiety Inventory” (STAI), by Spielberger, Gorush, Lushene, Vagg & Jacobs (1983); and “Index of Marital Satisfaction” (IMS), by Hudson (1992). The data was gathered at the Instituto Português de Oncologia do Porto during the year 2005. The study includes five hypotheses. The first one suggested that patients and spouses of patients treated by surgery alone should refer lower levels of stress and psychological morbidity and higher levels of marital satisfaction than the other two groups. This hypothesis has been partially corroborated, since spouses refer lower levels of anxiety and post-traumatic stress. Marital satisfaction, however, has not presented any statistically significant differences. The second hypothesis suggested that the lower the levels of depression, anxiety and post-traumatic stress, the greater quality of life of patients in any group, which has been fully corroborated. The third hypothesis one predicted there would be differences in disease manifestations and in quality of life between the 3 groups, which has also been confirmed, since there were discrepancies in terms of acute and chronic duration of the disease and in the overall patient quality of life. The next hypothesis predicted that the levels of post-traumatic stress, depression and anxiety of patients would correlate to those of their respective spouses, with a positive correlation being observed only for depression. Finally, the last hypothesis stated that depression, anxiety, post-traumatic stress and marital satisfaction would each contribute separately to the patient quality of life, which has been corroborated only for depression, anxiety and post-traumatic stress. Exploratory analyses performed with clinical variables have also shown that patients who referred relapses, had the disease for longer than a year or have suffered a colostomy show higher levels of depression, anxiety and post-traumatic stress than patients without such conditions.eng
dc.language.isoporeng
dc.rightsopenAccesseng
dc.titleImpacto do tratamento do cancro colorrectal no doente e cônjuge : implicações na qualidade de vida, morbilidade psicológica, representações de doenças e stress pós-traumáticoeng
dc.typemasterThesispor
dc.subject.udc159.97:614eng
dc.subject.udc614:159.97eng
dc.subject.udc616-006.6eng
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