Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/55952

TítuloCosmopolitismo e cidadania. Karl Popper: uma leitura moderna do Menexeno de Platão
Autor(es)Colen, J. A.
Palavras-chavePlatão
Plato
Menexenus
Cosmopolitanism
Great Generation
Pericles
Rethoric
Karl Popper
Platão
Menexeno
Retórica
Cosmopolitismo
DataJan-2015
EditoraUniversidade Católica Portuguesa. Sociedade Científica
RevistaGaudium Sciendi
Resumo(s)In Plato’s dialogue, Menexenus, a kind of complementary piece to the Gorgias, Socrates shows the power of “harmful” rhetoric by example, in the composition of a funeral oration. In a famous modern reading, Karl Popper accuses Plato of writing a devastating parody of Pericles’ Funeral Oration, a cornerstone in the memory of Athenian democracy, proffered half a century before the drafting of the Republic. Pericles who, according to Popper, is not innocent of some populist concessions belongs to the group of defenders of “egalitarian individualism”, typical of the Great Generation,« and his speech conveys a political program that we cherish. Pericles is aware that democracy is not limited to the mere principle that ‘the people shall govern’, but must be based on reason and faith in human kindness. There is much to say about Popper’s reading of Plato dialogues, but he certainly does not ignore the Platonic political dimension. This paper, which introduces the first Portuguese translation of the dialogue, emphasizes the paradoxical nature of the relationship between democratic politics and rhetoric since the enlightenment and directs our attention to a platonic theme: autochthony and citizenship.
No diálogo platónico Menexeno, uma espécie de peça complementar do Górgias, Sócrates mostra os perigos da retórica com o seu exemplo, através da composição de uma oração funerária. Numa das mais famosas leituras modernas, Karl Popper acusa Platão de compor uma paródia devastadora da oração funerária de Péricles, pedra de toque do imaginário da democracia Ateniense, uma oração proferida meio século antes da redacção da República. O próprio Péricles, segundo Popper não seria alheio a algumas concessões populistas, mas pertenceria ao grupo dos defensores do “igualitarismo individualista” da Grande Geração e o seu discurso continha um programa politico que apreciamos. Péricles mostra-se consciente de que o centeúdo da democracia não se esgota no mero princípio ‘o povo governa’, mas deve basear-se na razão e na confiança na bondade humana. Há muito que debater acerca da leitura que Popper faz dos diálogos platónicos, mas este certamente não ignora a sua dimensão política. Este ensaio, que introduz a primeira tradução portuguesa do diálogo, tenta apontar as causas da natureza problemática da relação entre retórica e democracia por detrás do tema platónico do cosmopolitismo e da cidadania.
TipoArtigo
URIhttps://hdl.handle.net/1822/55952
ISSN2182-7605
Versão da editorahttp://www2.ucp.pt/resources/Documentos/SCUCP/GaudiumSciendi/Revista_Gaudium_Sciendi_n7/16.%20Menexeno%20ou%20a%20Ora%C3%A7%C3%A3o%20F%C3%BAnebre%20revisto.pdf
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CEPS - Publicações dos investigadores do CEPS

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
a5.José Colen - Cosmopolitismo e cidadania e Mexeno ou Oração Funebre.pdf332,83 kBAdobe PDFVer/Abrir

Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID