Utilize este identificador para referenciar este registo:
https://hdl.handle.net/1822/53902
Título: | A biologia e a matemática vistas com as mãos e com os olhos através do croché |
Autor(es): | Duarte, João Forjaz, Maria Antónia Almeida, M. J. Maciel, Marina Almeida Aguiar, Cristina Nobre, Alexandra |
Palavras-chave: | Biologia Matemática Modelos Croché |
Data: | 2014 |
Editora: | SciCom Pt (Rede de Comunicação de Ciência e Tecnologia de Portugal) |
Resumo(s): | O croché, a arte de puxar laçadas de fio através de loops com a ajuda de uma agulha em gancho, é uma técnica muito promissora no desenvolvimento de competências e na transmissão de conceitos. Por um lado, permite o aperfeiçoamento da motricidade fina, bem como da flexibilidade de raciocínio e do pensamento lógico. Por outro, viabiliza a construção de modelos tridimensionais manipuláveis, representativos de conceitos em diversas áreas científicas como a Biologia e a Matemática. Talvez o caso mais icónico seja o da criação de modelos físicos de espaços hiperbólicos, avançado pela primeira vez por Daina Taimina, em 1997 (1). É, até hoje, a única técnica capaz de representar, a três dimensões, as propriedades da geometria hiperbólica patente no mundo vivo, por exemplo, no padrão de crescimento dos corais e de diversas plantas. Foi, inspirando-se neste trabalho, que o projecto STOL – Science Through Our Lives, recriou um recife de corais em croché denominado “Ponto a Ponto Enche a Ciência o Espaço” (2), numa lógica WIP (Work in Progress), que já pôde ser visto em diversos locais do país e que está associado a uma oficina de carácter hands on. Mais recentemente, a equipa STOL produziu, em croché, modelos de plantas – fractal, por exemplo fetos, que estão a ser usados para transmitir conceitos matemáticos de geometria fractal e auto-semelhança, na oficina ’Matemática das Plantas’ proposta pelo Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa (MUHNAC) que, a partir do seu património único (3) no centro da cidade, integra estratégias participativas na sua oferta educativa. Recorrendo a uma pedagogia baseada em hands on, surge o questionamento: o que dizem estes crochés curiosos? As metodologias de Aprendizagem Activa no Ensino das Ciências – IBSE (Inquiry Based Science Education) - explicam porque é importante questionar (4). A partir de estruturas naturais do jardim e outros objectos como os produzidos no âmbito desta parceria feliz entre o STOL e o MUHNAC, quer-se levar o participante a questionar aspectos da Matemática e da Biologia. |
Tipo: | Resumo em ata de conferência |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/53902 |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | DBio - Comunicações/Communications in Congresses |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
livro de resumos.pdf | 1,67 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |