Repositório Colecção: Livros e Capítulos de Livros
https://hdl.handle.net/1822/2108
Livros e Capítulos de Livros2024-03-29T12:13:14Z<Começar por + Infinitivo> no Português Europeu
https://hdl.handle.net/1822/89455
Título: <Começar por + Infinitivo> no Português Europeu
Autor: Barroso, Henrique
Resumo: No presente artigo/capítulo, faz-se o reconhecimento, caracterização e descrição da estrutura <começar por + infinitivo> no Português Europeu da atualidade, seguindo esta metodologia: num primeiro momento, procede-se à identificação do seu significado que, em sentido lato, se pode considerar de «inceptivo», mas sem exclusividade (é que existe, ao seu lado, um número considerável de outras construções com o mesmo significado portadoras, todavia, de propriedades idiossincráticas, que as distinguem, tais como – alguns exemplos apenas – principiar a, começar a, desatar a, deitar a, largar a, romper a, meter-se a, pôr-se a, recomeçar a, ficar a), não tanto por focalizar o «limite inicial» de uma situação (seja ela dinâmica ou estativa), mas simplesmente por marcar o «início de uma situação colocada em 1.º lugar numa série» ou, sob outro ponto de vista, uma construção discursiva, estruturadora da informação, na ocorrência, no início; a
seguir, indaga-se da sua delimitação estrutural, isto é: recorrendo a testes quase exclusivamente de natureza sintática, verifica-se que começar por se pode considerar um verbo semiauxiliar e a sequência «começar por + infinitivo», uma construção perifrástica (ou perí frase) verbal; por fim, procede-se à descrição sintático-semântica (tipos de sujeito, configurações sintáticas, classes aspetuais de predicações), no sentido de averiguar as suas compatibilidades e restrições de seleção. Fica-se a saber, por exemplo, que começar
por se combina com todo o tipo de eventos dinâmicos (processos, processos culminados, culminações) e ainda com os estativos, mas só com os faseáveis, não com os não faseáveis.; In this article/chapter, the recognition, characterization and description of the structure <começar por + infinitive> in contempo rary European Portuguese is carried out, following this methodology: firstly, its meaning is identified, which, in a broad sense, can be considered «inceptive», but without exclusivity (it is because there
is, alongside it, a considerable number of other constructions with the same meaning, which nevertheless bear idiosyncratic properties that distinguish them, such as – just a few examples – principiar a, começar a, desatar a, deitar a, largar a, romper a, meter-se a, pôr-se a, recomeçar a, ficar a), not so much because it focuses on the «initial limit» of a situation (be it dynamic or stative), but simply because it marks the «beginning of a situation placed in 1st place in a series» or, from another point of view, a discursive construction,
structuring information, in the occurrence, in the beginning; next, its structural delimitation is investigated, that is, using tests almost exclusively of a syntactic nature, it is verified that começar por can be considered a semi-auxiliary verb and the sequence «começar por + infinitive», a verbal periphrastic construction (or periphrasis);
finally, a syntactic-semantic description (types of subject, syntactic configurations, aspectual classes of predications) is carried out, in order to ascertain their compatibility and selection restrictions. It is known, for example, that começar por is combined with all types of dynamic events (processes, culminated processes, culminations) and also with stative ones, but only with phased ones, not with non-phased ones.
<b>Tipo</b>: bookPart2024-03-12T17:18:36Z"Eu não venho a vós voando": reflexões sobre a Fama na obra de Sá de Miranda
https://hdl.handle.net/1822/89448
Título: "Eu não venho a vós voando": reflexões sobre a Fama na obra de Sá de Miranda
Autor: Ramon, Micaela
Editor: Sousa, Sérgio Guimarães de; Braga, Luciana; Costa, Anabela
Resumo: "A dramaturgia de Sá de Miranda é escassa e, (...) as suas comédias suscitam hoje pouco interesse teatral. Em contrapartida, as suas peças manifestam uma clara intenção programática, focada na renovação do teatro português através da adesão aos cânones renascentistas".
<b>Tipo</b>: bookPart2024-03-12T16:27:33ZNota de apresentação
https://hdl.handle.net/1822/89346
Título: Nota de apresentação
Autor: Mateus, Isabel Cristina; Sousa, Carlos Mendes de; Ramon, Micaela; Sousa, Sérgio Guimarães de; Ribeiro, Ana; Patrício, Rita
Resumo: Nota de abertura do livro "Sena Hoje: no centenário do nascimento de Jorge de Sena" que reune um conjunto de textos apresentados originalmente no XXI Colóquio de Outono, na Universidade do Minho. Entre eles, merece destaque "Jorge de Sena e o conhecimento científico do texto literário", registo da última conferência do Prof. Vítor Aguiar e Silva.
<b>Tipo</b>: preface2024-03-07T13:15:47ZDescobrir o Minho com Maria Ondina Braga
https://hdl.handle.net/1822/89345
Título: Descobrir o Minho com Maria Ondina Braga
Autor: Mateus, Isabel Cristina; Martins, José Cândido de Oliveira
Resumo: Roteiro literário e cultural da região do Minho, a partir do olhar da escritora Maria Ondina Braga, com especial destaque para a cidade de Braga, sua cidade natal.
<b>Tipo</b>: book2024-03-07T13:09:26ZIntrodução [a Mobilidades e memórias transculturais]
https://hdl.handle.net/1822/89157
Título: Introdução [a Mobilidades e memórias transculturais]
Autor: Matos, Mário; Paisana, Joanne
Editor: Matos, Mário; Paisana, Joanne
Resumo: [Excerto] A investigação mais ou menos sistemática sobre a memória cultural tem uma
história que remonta ao início do século XX e se destaca desde então pela sua
inerente transdisciplinariedade. Trata-se de uma vasta área de pesquisa englobando variadas abordagens epistemológicas e múltiplos conceitos, tais como os
de “memória coletiva” do sociólogo Maurice Halbwachs, de “lugares de memória” (lieux de mémoire) cunhado pelo historiador Pierre Nora, o de “espaços de
recordação” (Erinnerungsräume) da anglicista Aleida Assmann ou a diferenciação entre “memória cultural” e “memória comunicativa” estabelecida pelo
egiptólogo Jan Assmann. [...]; [Excerpt] The history of research of a relatively systematic nature into cultural memory
may be traced back to the beginning of the twentieth century, its transdisciplinary aspect being most striking from that time. This is a vast research area
encompassing various epistemological approaches and multiple concepts such
as the “collective memory” of the sociologist Maurice Halbwachs, “places of
memory” (lieux de mémoire) coined by the historian Pierre Nora, the “spaces
of remembrance” (Erinnerungsräume) of the Anglicist Aleida Assmann or the
differentiation between “cultural memory” and “communicative memory” put
forward by the Egyptologist Jan Assmann. [...]
<b>Tipo</b>: bookEditorial2024-02-29T10:39:00Z