Color preference for simple and complex compositions

Abstract

A preferência por cores isoladas tem sido estudada empirica e teoricamente há muito tempo e é relativamente bem caracterizada. A preferência por combinações de cores é mais difícil de estudar e menos compreendida. Este trabalho teve dois objetivos principais. O primeiro foi investigar como a educação artística e as deficiências de cor vermelho-verde influenciam o padrão de preferência para cores isoladas, usando um paradigma clássico. O segundo foi desenvolver e aplicar um novo paradigma experimental para caracterizar as preferências para composições de cores complexas. Foram selecionadas 46 amostras físicas do Natural Color System (NCS) para as experiências. Estas representam 10 tonalidades, três níveis de luminosidade e dois níveis de saturação. As amostras acromáticas também foram selecionadas com três níveis de luminosidade. Participaram cinquenta indivíduos sem formação artística, cinquenta com formação artística e cinco dicromatas vermelho-verde nas experiências. Na primeira experiência, os participantes visualizaram cada amostra colorida isoladamente e classificaram o quanto gostavam ou não gostavam da cor, apontando para uma escala de -10 a +10. Os resultados revelaram o padrão clássico de preferência, ou seja, uma maior preferência por azuis e uma menor preferência por amarelos escuros. Para os participantes com formação artística, um padrão de preferência diferente foi obtido entre as amostras. Na segunda experiência, os participantes usaram as amostras do NCS para criar várias combinações: 2x1, 2x2, 3x3 e 4x4. As combinações de cores foram analisadas computacionalmente e caracterizadas com diversos parâmetros quantitativos. O padrão dos dados colorimétricos obtidos a partir da experiência foi comparado com os padrões obtidos simulando diferentes tipos de seleções aleatórias. Descobriu-se que as combinações feitas não eram aleatórias. Foram reveladas algumas diferenças importantes significativas entre os participantes com formação artística e aqueles sem formação artística.

Color preference for single colors has been empirically and theoretically studied for a long time and is relatively well characterized. Color preference for combinations of colors is more difficult to study and less well understood. This work had two main goals. To use a classical paradigm to investigate how artistic education and red green color deficiencies influence the pattern of preference for single colors and to develop and apply a new experimental paradigm to characterize preferences for complex color compositions. Forty-six physical samples of the Natural Color System (NCS) were selected for the experiments. They represent 10 hues, three lightness levels, and two saturation levels. Achromatic samples were also selected with three lightness levels. Fifty participants without artistic education, fifty with artistic education and five red-green dichromats carried out the experiments. In the first experiment, participants viewed each colored sample isolated and rated how much they liked or disliked the color by pointing to a scale from -10 to +10. Results revealed the classical pattern of preference, i.e., higher preference for blues and lower for dark yellows. For the participants with artistic education, a different pattern of preference across the samples was obtained. In the second experiment, participants used the NCS samples to make several combinations: 2x1, 2x2, 3x3, and 4x4. The color combinations were computationally analyzed and characterized with several quantitative parameters. The pattern of colorimetric data obtained from the experiment was compared with the patterns obtained simulating different types of random selections. It was found that the way combinations were done was not random. Some important differences between participants with artistic education and those without were revealed.