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dc.contributor.advisorLemos, Francisco Manuel Salgueiro Sande-
dc.contributor.authorBraz, António Manuel da Silva-
dc.date.accessioned2007-10-23T16:09:09Z-
dc.date.available2007-10-23T16:09:09Z-
dc.date.issued2007-06-06-
dc.date.submitted2006-10-30-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/7072-
dc.descriptionDissertação de Mestrado em Património e Turismoeng
dc.description.abstractEm pleno Alto Minho, concelho de Arcos de Valdevez, freguesia de Ermelo, encontra-se o Mosteiro Cisterciense de Santa Maria de Ermelo, do qual apenas se conserva a igreja românica e vestígios do claustro em ruínas, ambos classificados como Monumento Nacional, (D.L. nº. 129/77 de 29 de Setembro). Este conjunto arquitectónico está implantado na margem direita do rio Lima, na base da encosta da íngreme montanha do Outeiro Maior. A igreja encontra-se ladeada a Norte e Poente por humildes casas e a Sul pela parede e três arcos do Mosteiro, que em parte servem de apoio à residência paroquial. Este antigo cenóbio beneditino, que teria sido fundado pela rainha-mãe Dona Teresa, nos inícios do século XII, adoptou a reforma cisterciense, tendo sido filiado ao mosteiro de Santa Maria de Fiães (Melgaço) no século XIII. Apesar de nos seus primórdios ter alcançado prosperidade económica, o declínio ocorreu de forma atribulada. A extinção foi decidida em 1533 por ordem do abade de Claraval, tendo sido definitivamente secularizado no ano de 1560 pelo Cardeal D. Henrique. O templo foi convertido em igreja Paroquial, que ainda se mantêm. A igreja tem uma planta original típica de S. Bernardo e o estilo da sua arquitectura é o românico português tardio (século XIII início do século XIII). Em 1754. o monumento sofreu profundas obras de demolição nas capelas absidiais e construíram-se novos espaços que alteraram os vãos de iluminação e a planimetria resultante do programa construtivo original. Em 1760, concluíram-se as obras de redução da Igreja. Posteriormente o templo foi objecto de obras de restauro e conservação. Com base na formação científica adquirida no ano curricular do Mestrado de Património e Turismo e inserido no contexto da dissertação, realizou-se um estudo do edificado e do envolvente, apresentando-se também uma proposta de valorização e salvaguarda para o conjunto. De facto, trata-se de um nicho arquitectónico de singular beleza quase esquecido no tempo. O seu enquadramento paisagístico e características arquitectónicas peculiares, justificam por si só a dinamização desta área, não só nos aspectos culturais e turísticos, mas também no desenvolvimento do nível de vida da comunidade do Ermelo, conjugando a paisagem e o património.por
dc.description.abstractEn plein Alto Minho, dans la Commune de Arcos de Valdevez, arrondissement de Ermelo, se situe le Monastère cistercien de Santa Malia de Ermelo duquel on ne conserve seulement que l'église romane et des vestiges du cloître en ruine, les deux classifiés comme Monument National, D.L. n°. 129/77 de 29 Septembre. Cet ensemble architectural est implanté sur la live droit du fleuve Lima dans la base du flanc du coteau escarpé de la montagne à Outeiro Maior. L'église se trouve flanquée au Nord et à l’Ouest de modestes maisons et au Sud par un mur et trois arcs du Monastère, qui servent en partu d'appui à la résidence paroissiale. Cet ancien cénobie bénédictin, qui aurait été fondé par la reine-mère Dona Teresa, au début du XII. ème siècle, a adopté la réforme cistercienne, ayant été affilié au monastère de Santa Maria de Fiães (Melgaço) au XIII. ème siècle. Malgré un début de prospérité économique, on a vérifié son déclin dans des situations tourmentées. Son extinction a été décidée en 1533 par ordre de l’abbé de Claraval, ayant été définitivement sécularisé en 1560 par le Cardinal D. Henrique. Le temple á été transformé en église paroissiale, qui se maintient aujourd’hui. L'église a un plan original typique de S. Bernard et le style de son architecture est le roman portugais tardif (XII. ème siècle/début XIII. ème siècle). En 1754, le monument a souffert de profonds travaux de démolitions dans les chapelles absidiales et on a construit de nouveaux espaces qui ont modifié les baies d'éclairages et la planimétrie résultant du programme constructif original. En 1760, ont été achevées les réparations de diminution de l'église. Postérieurement, le temple a été objet de travaux de restauration et de conservation. A partir de la formation scientifique acquise dans l'année «curricular» de Maîtrise en Patrimoine et Tourisme et inséré dans le contexte de la dissertation, on a réalisé une étude de la construction et de son environnement, ainsi qu'une proposition de valorisation et de sauvegarde pour l'ensemble. En effet, iI s'agit d'un créneau architectural d'une beauté singulière presque oublié dans le temps. Son encadrement dans le paysage et ses caractéristiques architecturales particulières justifient par soi-même la dynamisation de cet espace dans les domaines culturel et touristique ainsi que le développement du niveau de vie de la communauté à Ermelo à travers une politique de conservation de la nature et de récupération du patrimoine existant.fra
dc.language.isoporeng
dc.rightsrestrictedAccesseng
dc.titleO mosteiro e a igreja do Ermelo: património cisterciense esquecido no tempoeng
dc.typemasterThesispor
dc.subject.udc904(469.111)eng
dc.subject.udc726.7(469.111)eng
dc.subject.udc271.12(469.111)eng
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8 Anexo I - Entrevista população 217-240 S.L.302005.pdf
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8a Anexo II Romaria S. Bento 279-282.pdf
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