Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/68531

TítuloEntre a objetivação e a subjetivação: a existência no Facebook
Autor(es)Costa, Pedro Rodrigues
Palavras-chaveFacebook
Identidade
Grupos
Partilhas
Data2012
EditoraUniversidade Nova de Lisboa. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
RevistaRevista de Comunicação e Linguagens
CitaçãoCosta, P. R. (2012). Entre a objetivação e a subjetivação: a existência no Facebook. Revista de Comunicação e Linguagens, 42, 165-181.
Resumo(s)Neste artigo, estudam-se algumas dinâmicas sociotécnicas comuns no Facebook. Esta rede social, que coloca a tecnologia cada vez mais numa posição cultural de génese subjetiva, na medida em que o íntimo e o doméstico acabam por ter forte preponderância nas exposições da vida social, tem transformado o modo de existir. Se, já na modernidade, a tecnologia era entendida, por Simmel (2004, p. 132), como uma forma de objetivar o sujeito e subjetivar os objetos, onde as máquinas mecanizavam indivíduos e processos sociais, processo historicamente exemplificado na transição do artesão para o operário, com a complexificação atual das máquinas e dos algoritmos sociais questionamos sobre o que significa existir no interior de plataformas que permitem a criação e a eliminação de grupos, de partilhas de conteúdos e a formação de tribos identitárias e homofílicas. Estas dinâmicas, ao conferirem aos seus utilizadores maiores graus de subjetividade, onde são expostas e partilhadas dimensões subjetivas e sociais que as máquinas anteriores não possibilitavam, conferem uma maior complexidade relacional e social à atual contingência. Referir "self-media" significa reforçar o lado do "self", portanto mais subjetivo e personalizado. Permitirá isto uma nova individuação social, quer dizer, uma transição para um modelo baseado num mapa biográfico de associações “ecrãnicas”, que servirão de substrato para orientar o ator na sua contingência sociotécnica (Latour, 2006). As redes sociais digitais no geral e o Facebook em particular aparecem aqui como bases para um novo padrão de individuação, que necessitam de ser estudadas. E isto, associado ao facto de se estabelecer esse novo padrão mediado por plataformas de comunicação várias, fortalece a necessidade de estudos permanentes sobre as redes sociais, que se interligam por intermédio de estruturas comuns, como é por exemplo a língua e as subsequentes conversações.
TipoArtigo
URIhttps://hdl.handle.net/1822/68531
ISSN0870-7081
e-ISSN2183-7198
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CECS - Artigos em revistas nacionais / Articles in national journals

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