Utilize este identificador para referenciar este registo:
https://hdl.handle.net/1822/61829
Título: | Mascate, cidade ou território: para uma interpretação da sua defesa ao tempo português |
Autor(es): | Lopes, Ana Catarina Gonçalves Correia, Jorge |
Palavras-chave: | Península Arábica Mascate Arquitetura militar Território Cidade Arabian Peninsula Muscat Military Architecture Territory |
Data: | 2018 |
Editora: | Universidade Nova de Lisboa. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Instituto de História da Arte |
Revista: | Revista de História da Arte |
Citação: | LOPES, Ana, CORREIA, Jorge - “Mascate, cidade ou território: para uma interpretação da sua defesa ao tempo português”, Revista de História da Arte – Cidade (In)Defesa / Defence(less) city (eds. Margarida Tavares da Conceição e Renata Malcher Araújo). Lisboa: Instituto de História da Arte. 13 (2018) 68-89. |
Resumo(s): | De todas as fortalezas que marcaram a presença portuguesa no Médio Oriente, Mascate
(1507-1650) destaca-se como um dos conjuntos de maior escala e relevância, desenvolvido
graças à sua posição estratégica no panorama do Estado da Índia e devido às
suas excelentes condições portuárias. Circunscrita pela praia e abrigada por uma cortina
de picos montanhosos, a implantação da cidade de Mascate não requereu grande
esforço defensivo até à chegada dos portugueses. Durante os anos 80 do século XVI,
construíram-se duas poderosas fortificações – São João e Almirante, cujo desenho
aparecia alternativa e plasticamente adaptado à topografia acidentada do local. Já em
Seiscentos, a coroa portuguesa sentiu necessidade de dotar a cidade de um traçado
amuralhado, acompanhado de fosso e pontuado por baluartes, que ainda hoje se pode
ler, mesmo que parcialmente adulterado pelo crescimento urbano do final do século XX.
Cruzando leituras cartográficas e relatos coevos com levantamentos actuais, interpretação
iconográfica e análise morfológica, este artigo visa compreender a complementaridade
e diálogo que as diversas estruturas militares foram articulando neste ponto da
costa omanita em prol de uma visão macro-territorial de defesa de porto e cidade. Among all of the fortresses that are the legacy of Portuguese presence in the Middle East, Muscat (1507‑1650) is one of the biggest and most significant, due to its excellent harbouring conditions and strategic location within the Portuguese State of India. Edged by the beach and sheltered by a curtain of high peaks, only when the Portuguese arrived did the city require heavy defensive measures. During the 1580s, two powerful fortified strongholds – São João and Almirante – were erected, their layout apparently adapted to the challenging topography of the site. Later, in the seventeenth century, the crown felt the need to surround the city with walls punctuated by bastions and a moat. These structures are still discernible today, albeit partially changed by the late-twentieth century urban growth. Crossing cartographical readings with coeval reports and current surveys, combined with iconographic interpretation and morphological analysis, this paper seeks to understand the dialogue and complementarity established between all of the military structures along this stretch of the Omani coast, with a view to attaining a macro-territorial perspective of the defences of the harbour and the city. |
Tipo: | Artigo |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/61829 |
ISSN: | 1646-1762 |
Versão da editora: | https://novaresearch.unl.pt/en/publications/mascate-cidade-ou-territ%C3%B3rio-para-uma-interpreta%C3%A7%C3%A3o-da-sua-defesa |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | EAAD - Artigos |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
RHA_2018.pdf | 859,94 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |