Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/59983

Título[Recensão a] Cintra Torres, Eduardo (2006), A tragédia televisiva: um género dramático da informação audiovisual, Lisboa: ICS.
Autor(es)Lopes, Felisbela
Palavras-chaveTragédia
Televisão
TV
Tragédia televisiva
Data2006
EditoraUniversidade do Minho. Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
RevistaComunicação e Sociedade
CitaçãoLopes, F. (2006). Recensão do livro A Tragédia Televisiva: um género dramático da informação audiovisual, de E. Cintra Torres. Comunicação e Sociedade, 9-10, 193-196. DOI: 10.17231/comsoc.9(2006).1165
Resumo(s)[Excerto] Se o autor desta obra quisesse selar promessas de leitura com aquele que percorre as páginas do seu livro, as propostas poderiam ser diversas. O leitor poderia procurar elementos que o ajudassem a perceber, por um lado, a ligação que a TV mantém com o real e, por outro, a relação que o espectador constrói com a realidade mediatizada pelo pequeno ecrã; poderia igualmente ir em busca das novas configurações que o jornalismo televisivo tem vindo a adquirir e de renovadas posturas que os jornalistas vêm exibindo no trabalho que desenvolvem; poderia também entrar pelo meio de uma teoria dos géneros e indagar aí as razões que fundamentam a “tragédia televisiva” como um género autónomo; ou poderia, simplesmente, percorrer as três centenas de páginas desta obra acompanhando uma original e pertinente análise à mediatização audiovisual de dois acontecimentos que, às escalas nacional e internacional, marcaram o nosso passado recente: a queda da Ponte Hintze Ribeiro sobre o Douro em Março de 2001 e o ataque às Torres Gémeas e ao Pentágono que ocorreu a 11 de Setembro. Saliente-se ainda que este trabalho, escrito com grande apuramento de linguagem, está carregado de um grande número de referências bibliográficas que cruzam áreas disciplinares diversas e atravessam tempos díspares, expostas de forma tão fluida que se pensa ser o mais natural possível falar da televisão contemporânea à luz dos escritos de Aristóteles, de Goethe ou de Almeida Garrett. “Ir à procura da tragédia no fundo dos tempos. E no fundo do ecrã. E no espectador”, escreve-se logo na segunda página. Percorrida toda a obra, poder-se-á assegurar que o autor trilhou, laboriosamente, todo o percurso que prometera fazer.
TipoArtigo
URIhttps://hdl.handle.net/1822/59983
DOI10.17231/comsoc.9(2006).1165
ISSN1645-2089
e-ISSN2183-3575
Versão da editorahttp://revistacomsoc.pt/index.php/comsoc/article/view/1165
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CECS - Artigos em revistas nacionais / Articles in national journals
DCC - Artigos em revistas nacionais / Articles in national journals

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