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TítuloEcos de um futuro passado: pós-memórias da nanotecnologia no cinema e videojogos
Outro(s) título(s)Days of future past: nanotechnology post-memories in cinema and gaming
Échos d’un futur antérieur : post-mémoires de la nanotechnologie au cinéma et aux jeux vidéo
Autor(es)Cruz, Rui Manuel Vieira
Palavras-chaveNanotecnologia
Cinema/videojogos
Pós-memórias prospetivas
Destruição criativa
Nanotechnology
Cinema/video games
Prospective post-memories
Creative destruction
Nanotechnologie
Cinéma/jeux vidéo
Post-mémoires prospectives
Destruction créatrice
Data2017
EditoraUniversidade do Minho. Centro de Investigação em Ciências Sociais (CICS)
RevistaConfigurações
CitaçãoCruz, R. V. (2017). Ecos de um futuro passado: pós-memórias da nanotecnologia no cinema e videojogos. Configurações, 19, 49-71
Resumo(s)O nosso objetivo consiste em demonstrar que as indústrias culturais, enquanto criadoras de histórias, afirmam-se como autoridades de pós-memória que medeiam, através de artes visuais como o cinema e os videojogos, a construção social dos objetos nanotecnológicos. São diversos os filmes e videojogos representados no futuro em que o narrador/personagem principal apresenta ao espectador/jogador a sua memória traumática de eventos. Na ótica do espectador/jogador, estes acontecimentos ainda não decorreram, ecoando como um futuro no qual a sequência dos enredos é transmitida como passado. Estudamos as franquias de Terminator e Deus Ex tendo por base metodológica o programa de investigação científico (PIC) lakatosiano, sustentando que as pós-memórias prospetivas são movimentos transgeracionais de construção social em constante diálogo e em constante confronto, nos quais a destruição criativa tecnológica altera/inverte a sua configuração original e apresenta possíveis disrupções narrativas. Concluímos que o papel da nanotecnologia nas indústrias culturais se revela através de ícones e produtos que disciplinam a sua compreensão, refletindo um projeto tecno-político disruptivo, potenciador de uma nova Revolução Industrial.
Our objective consists in explaining how cultural industries, as storytellers, act as post-memory authorities and mediate, through visual arts such as cinema and video games, on the social construction of nanotechnology objects. Many films and video games take place in a future where the narrator/main character presents the viewer/player to its traumatic memory of the events. In the viewer’s/player’s perspective, these events have not yet taken place, echoing like a future where the plots’ sequence is transmitted as past. We studied the Terminator and Deus Ex franchises according to the Lakatosian scientific research program as a methodological basis. We argue that prospective post-memories are transgenerational movements of social construction, in constant dialogue and confrontation, in which technological creative destruction alters/inverts its original configuration and presents possible narrative disruptions. We conclude that nanotechnology’s role in cultural industries reveals itself through icons and products that regulate its understanding, reflecting a disruptive techno-political project, thus enhancing a new Industrial Revolution.
Notre objectif est de démontrer que les industries culturelles, en tant que créatrices d’histoires, s’affirment comme des autorités de post-mémoire qui sont à la base, à travers d’arts visuels tels que le cinéma et les jeux vidéo, de la construction sociale des objets nanotechnologiques. Plusieurs films et jeux vidéo sont représentés dans un futur dans lequel le narrateur/personnage principal présente sa mémoire traumatique des événements au spectateur/joueur. Dans la perspective du spectateur/joueur, ces événements ne se sont pas encore produits, en faisant écho à un futur dans lequel la séquence des trames est transmise en tant que passé. Nous avons étudié les franchises Terminator et Deus Ex en ayant pour base méthodologique le programme de recherche scientifique lakatosien, soutenant que les post-mémoires prospectives sont des mouvements transgénérationnels de construction sociale en dialogue et confrontation constants, dans lesquels la destruction créatrice technologique modifie/inverse sa configuration originale et présente d’éventuelles perturbations narratives. Nous concluons que le rôle de la nanotechnologie dans les industries culturelles se révèle par des icônes et des produits qui régulent sa compréhension, en reflétant un projet techno-politique disruptif, levier d’une nouvelle révolution industrielle.
TipoArtigo
URIhttps://hdl.handle.net/1822/55154
DOI10.4000/ configuracoes.3969
ISSN1646-5075
Versão da editorahttps://journals.openedition.org/configuracoes/3969
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CECS - Artigos em revistas nacionais / Articles in national journals

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