Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/50255

TítuloA prática do tempo dobrado no questionamento da investigação e da invenção do conhecimento
Autor(es)Silva, Cidália Maria Ferreira
Palavras-chaveTempo dobrado
Noções comuns
(Não-)saber
Mudança
Conhecimento
Data2017
EditoraUniversidade do Minho
CitaçãoSilva, C. F. (2017) “A prática do tempo dobrado no questionamento da investigação e da invenção do conhecimento”, III Congresso Internacional sobre Culturas: Interfaces da Lusofonia, Campos de Gualtar, Universidade do Minho, Portugal, November 23-25. URL: http://www.3congressoculturas.pt/index.php/24-de-novembro-14h30-16h00/
Resumo(s)Sabemos que tendemos a pensar e a agir em função do tempo linear. É assim que desde pequenos apreendemos o tempo: ele passa, ficamos mais velhos e dia a dia crescemos e vivemos a mudança da vida. O futuro segue o nosso presente, que segue o nosso passado. Assim também o é na forma como tendemos a percecionar o agir da investigação. No entanto, o estudo do tempo leva-nos a descobrir que este é bem mais complexo do que o tempo linear nos faz acreditar. Como investigar? O que investigar? São perguntas básicas que qualquer investigador e orientador de investigações se coloca diariamente. Não pretendendo dar-lhes resposta nesta comunicação, são, no entanto, perguntas no subterrâneo do pensamento que a guia, a qual pretende refletir sobre a conceção do “tempo dobrado ou amarrotado” de Michel Serres (1995) e a relevância da sua prática no questionamento da investigação académica e consequentemente na invenção do conhecimento. Tento (re-)descobri-lo na relação com o segundo tipo de conhecimento estabelecido por Espinosa (1661-1675), o das “noções comuns”. Como profana da filosofia conto com a ajuda de dois mediadores: Gilles Deleuze (1970) Spinoza: Philosophie Pratique e de Maite Larrauri (2003), La Felicidad según Spinoza. Tento diariamente compreende-los um pouco melhor, assim como tento praticá-los através das experiências de investigação que tenho desenvolvido com os meus orientandos na Escola de Arquitectura da Universidade do Minho. São estes atravessamentos que me permitem tornar estes conceitos complexos visíveis, pelo menos na forma como me são dados a ser entendidos até hoje. Recursivamente, são em parte também estes conceitos que me guiam na inquietude de ‘não saber’ como guia de descoberta da investigação incessantemente desconhecida.
TipoComunicação oral
URIhttps://hdl.handle.net/1822/50255
Versão da editorahttp://www.3congressoculturas.pt/wp-content/uploads/2017/11/Livro-de-Resumos.pdf
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:EAAD - Comunicações

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
A Pática do Tempo Dobrado_Resumo_.pdf541,47 kBAdobe PDFVer/Abrir

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID