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TítuloDevelopmental trajectories of parents and infants from conception to 3 months postpartum: The singularity of twins
Outro(s) título(s)Trajetórias desenvolvimentais de pais e bebés da concepção aos 3 meses pós-parto: a singularidade dos gémeos
Autor(es)Tendais, Iva Alexandra Barbosa
Orientador(es)Figueiredo, Bárbara
Data10-Mai-2017
Resumo(s)Background: Twin birth rates have increased worldwide in the last decades. Compared with the well-known health risks associated with twin pregnancy, relatively little is known about the psychological adjustment of couples during the transition to twin parenthood and twins’ early development. Aims: 1) To describe the trajectories of parents’ psychological adjustment during the transition to twin parenthood; 2) to determine whether parents of twins and parents of singletons differ on psychological adjustment trajectories; 3) to investigate whether psychological adjustment trajectories vary as a function of mode of conception and parent gender; 4) to examine twins’ fetal development (fetal movements and heart rate) and to investigate factors associated with it. Method: This prospective longitudinal study assessed 41 parent-twi-n pairs conceived spontaneously (n = 25) and after infertility treatment (n = 16) at multiple time points from the first trimester of pregnancy up to 3 months postpartum. A control sample of parents of singletons was derived from a larger longitudinal study. Parents’ psychological adjustment was assessed with self-report measures. Fetal movements were assessed from ultrasound recordings and fetal heart rate variability was assessed by computerized cardiotocography. Results: Using dyadic growth curve analyses, we found that parents of twins reported increasingly positive attitudes to pregnancy and the baby over time, a decrease in marital relationship and increasingly positive attitudes to sex from pregnancy to the postpartum period and over the postpartum period. Anxiety and depression trajectories varied as a function of type of pregnancy and mode of conception. While parents of singletons exhibited a significant decrease in anxiety levels during the postpartum period, parents of twins showed no significant decrease in anxiety during this period. Parents of twins conceived after infertility treatment showed no significant decrease in depression during pregnancy and a significant increase in anxiety from pregnancy to the postpartum period, whereas parents of twins conceived spontaneously showed a decline in depression during pregnancy and no significant increase in anxiety from pregnancy to the postpartum period. In addition, parents of twins conceived after infertility treatment showed a higher risk for clinically significant depression symptoms than parents of twins conceived spontaneously and parents of singletons conceived after infertility treatment during the postpartum period. No systematic gender differences were found in anxiety and depression trajectories over time. Dyadic growth curve analyses also demonstrated age-dependent changes in fetal general movements and breathing movements. While the developmental course of fetal movement patterns was found to be largely independent of a number of factors (co-twin, fetal sex, gestational age at delivery and birthweight), fetal sex differences were found in one fetal movement pattern at mid-pregnancy and heart rate parameters at late pregnancy. Conclusion: This study provides new data on the psychological adjustment to twin parenthood and on twins’ fetal development.
Enquadramento: As taxas de nascimentos de gémeos têm aumentado em todo o mundo nas últimas décadas. Comparado com os bem conhecidos riscos para a saúde associados a uma gravidez gemelar, relativamente pouco se conhece sobre o ajustamento dos casais na transição para a parentalidade de gémeos e sobre o desenvolvimento precoce dos gémeos. Objetivos: 1) Descrever as trajetórias de ajustamento psicológico dos pais de gémeos durante a transição para a parentalidade; 2) determinar se existem diferenças entre pais de gémeos e de únicos nas trajetórias de ajustamento psicológico; 3) investigar se as trajetórias de ajustamento psicológico variam em função do modo de conceção e do género dos pais; 4) examinar o desenvolvimento fetal (movimentos fetais e frequência cardíaca) e investigar os seus fatores associados. Método: Este estudo longitudinal prospetivo avaliou 41 pares de pais-gémeos concebidos espontaneamente (n = 25) e após tratamento de infertilidade (n = 16) em múltiplos momentos desde o primeiro trimestre de gravidez até aos 3 meses pósparto. Uma amostra de controlos composta por pais de únicos foi selecionada de um estudo longitudinal mais alargado. O ajustamento psicológico dos pais foi avaliado com medidas de auto-relato. Os movimentos fetais foram avaliados a partir de gravações de ecografias e a variabilidade da frequência cardíaca fetal por cardiotocografia computorizada. Resultados: Usando curvas de crescimento diádicas, verificou-se que os pais de gémeos reportaram ter atitudes progressivamente mais positivas sobre a gravidez e o bebé ao longo do tempo, uma diminuição na qualidade da relação conjugal e atitudes perante o sexo progressivamente mais positivas da gravidez para o pós-parto e durante o pós-parto. As trajetórias da ansiedade e da depressão variaram em função do tipo de gravidez e modo de conceção. Enquanto os pais de únicos exibiram uma diminuição significativa nos níveis de ansiedade durante o pós-parto, os pais de gémeos não mostraram uma diminuição significativa durante esse período. Os pais de gémeos concebidos após tratamento de infertilidade não apresentaram uma diminuição significativa da depressão durante a gravidez e um aumento significativo na ansiedade da gravidez para o pós-parto, enquanto que os pais de gémeos concebidos espontaneamente apresentaram uma diminuição da depressão durante a gravidez e um aumento não significativo da ansiedade da gravidez para o pós-parto. Além disso, os pais de gémeos concebidos após tratamento de infertilidade apresentaram um risco mais elevado de sintomatologia depressiva clinicamente significativa do que os pais de gémeos concebidos espontaneamente e pais de únicos concebidos após tratamento de infertilidade. Não foram encontradas diferenças de género nas trajetórias de ansiedade e depressão ao longo do tempo. Curvas de crescimento diádico também demonstraram alterações nos movimentos fetais globais e respiratórios em função da idade gestacional. Enquanto que o curso desenvolvimental dos movimentos fetais se mostrou independente de vários fatores (co-gémeo, sexo, idade gestacional ao nascimento e peso ao nascimento), foram encontradas diferenças em função do sexo num movimento fetal a meio da gravidez e na variabilidade da frequência cardíaca fetal no final da gravidez. Conclusão: Este estudo apresenta novos dados sobre o ajustamento psicológico à parentalidade de gémeos e sobre o desenvolvimento fetal dos gémeos.
TipoTese de doutoramento
DescriçãoDoctoral thesis in Applied Psychology
URIhttps://hdl.handle.net/1822/48681
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Teses de Doutoramento
CIPsi - Teses de Doutoramento

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