Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/48604

TítuloReconceptualizing the self in psychotherapy for depression: Latest findings and future directions
Outro(s) título(s)Reconceptualização do self na psicoterapia da depressão: últimos resultados e orientações futuras
Autor(es)Fernández-Navarro, Pablo
Orientador(es)Gonçalves, Miguel M.
Ribeiro, António Miguel Pereira
Data19-Jul-2017
Resumo(s)Our understanding of psychotherapeutic change is still limited, but we need to move from the question of whether psychotherapy works, and start to move towards the question of how and why change occurs. From a narrative-constructivist point of view, to integrate new meanings into one’s experience is fundamental for successful psychotherapy. According to the innovative moments research, reconceptualization (RC), which is an innovative moment associated with successful therapy, is a type of meta-reflection that helps to re-write one’s story in a more adaptive way. RC is articulated by two components: 1) a contrasting self (CS), i.e., clients’ expression of what is shifting in themselves, and 2) the self-transformation process (STP), i.e., how/why these shifts were possible to achieve. This dissertation aims to study RCs. Specifically, the current work has the objective to clarify previous innovative moments research findings and to study in depth the components that give form to RC (CS and STP). To do so, we conducted three studies in the context of this dissertation. The first study was carried out on a composite sample of clinical cases diagnosed with major depression disorder undergoing narrative therapy (N=10), cognitive-behavioural therapy (N=6), emotion-focused therapy (N=6) and client centred therapy (N=6). Results indicated that RC was a different phenomenon from its components taken separately (i.e., CS and STP) and also was a better predictor of the treatment outcome (pre-post gains). The second study was carried out with a smaller sample (CBT and NT sub-samples) using a longitudinal design. RC during therapy was not only related to recovered cases as the previous study suggests, but also seemed to facilitate symptom reduction along treatment (i.e., lag +1). In this sense, meaning transformation precedes the reduction of depressive symptomatology. The third study portraits the case of Celia and focused on exploring the evolution of new meanings in successful psychotherapy for major depression. Results suggested that meaning integration was an important element during psychotherapy. New meanings present in innovative moments could be aggregated into themes. Furthermore, RC seemed to be a polythematic innovative moment, which integrated new meanings from different themes into a more adaptive meaning framework. This dissertation is a step forward in the research conducted with the innovative moments coding system and contributes to improve our understanding of fruitful therapeutic work. The ultimate goal of this research is to facilitate for psychotherapists and clients the identification of change mechanisms during therapy, which could guide them towards subtle changes in their interactions. Therapists of diverse orientations could easily recognize CS, STP or RC, used them as indicators of the process of change and also try to favour meaning integration.
A nosso entendimento da mudança psicoterapêutica é ainda limitado e, nesse sentido, precisamos de ultrapassar a questão de saber se a psicoterapia funciona e avançar para a questão de como e porque a mudança ocorre. De um ponto de vista narrativo-construtivista, a integração de novos significados na nossa experiência é fundamental para um processo psicoterapêutico bem-sucedido. Segundo a investigação dos momentos de inovação, a reconceptualização (RC), que é um momento de inovação associado ao sucesso terapêutico, é um tipo de meta-reflexão que ajuda a reescrever a nossa história de um modo mais adaptativo. A RC é articulada por dois componentes: 1) um self contrastante (CS), isto é, expressões dos clientes sobre o que está a mudar em si mesmos, e 2) o processo de autotransformação (STP), ou seja, como/porque foi possível alcançar essas mudanças. Esta tese tem como meta estudar a RC. Especificamente, este trabalho tem o objetivo de esclarecer os resultados prévios encontrados pelos momentos de inovação e estudar em profundidade os componentes que dão forma à RC (CS e STP). Para isso, realizamos três estudos no contexto desta tese. O primeiro estudo foi realizado numa amostra composta por casos clínicos diagnosticados com perturbação depressiva major acompanhados com terapia narrativa (N = 10), terapia cognitivo-comportamental (N = 6), terapia focada nas emoções (N = 6) e terapia centrada no cliente (N = 6). Os resultados indicaram que a RC é um fenómeno diferente dos seus componentes (isto é, CS e STP) e também que é um melhor preditor do resultado do tratamento (ganhos pré-pós terapia). O segundo estudo foi realizado numa amostra de menor dimensão (sub-amostras CBT e NT) utilizando um design longitudinal. A RC durante a terapia não só estava relacionada com casos de sucesso como o estudo anterior sugere, mas também parece facilitar a redução dos sintomas ao longo do tratamento (i.e., em lag +1). Nesse sentido, a transformação de significados precede a redução da sintomatologia depressiva. O terceiro estudo retrata o caso da Celia e centra-se em explorar a evolução de novos significados num caso de sucesso psicoterapêutico de perturbação depressiva major. Os resultados sugeriram que a integração de significados foi um elemento importante durante a psicoterapia. Os novos significados presentes nos momentos de inovação puderam ser agregados em temas. Além disso, a RC parece ser um momento de inovação “politemático”, no qual novos significados de diferentes temas parecem integrar um quadro de significado mais adaptativo. Esta tese é um passo em frente na investigação realizada com o sistema de codificação dos momentos de inovação e contribui para melhorar a nossa compreensão do trabalho terapêutico frutífero. O objetivo final desta tese é facilitar que os psicoterapeutas e os clientes identifiquem mecanismos de mudança durante a terapia, o que poderá orientá-los para mudanças subtis nas suas interações. Terapeutas de diversas orientações poderão facilmente reconhecer CS, STP ou RC, usá-los como indicadores do processo de mudança e também tentar favorecer a integração de significados.
TipoTese de doutoramento
DescriçãoTese de Doutoramento em Psicologia Aplicada
URIhttps://hdl.handle.net/1822/48604
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Teses de Doutoramento

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