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TítuloDa figura do Ombudsman de Média às singularidades do provedor Paquete de Oliveira
Autor(es)Oliveira, Madalena
Palavras-chaveProvedor
Média
Crítica
Cidadania
Ética
Ombudsman
Media
Criticism
Citizenship
Ethics
Data2017
RevistaComunicando
CitaçãoOliveira, M. (2017). Da figura do Ombudsman de Média às singularidades do Provedor Paquete de Oliveira. Revista Comunicando 6(1), 163-172
Resumo(s)Herdada da máquina da administração pública e da política, a figura do ombudsman de média corresponde essencialmente a um instrumento de autorregulação que convoca o próprio público a participar no processo de reflexão crítica sobre os meios de comunicação e as suas práticas. Adotando em Portugal a designação específica de provedor, esta posição tem sido entendida como a de um mediador entre os órgãos de comunicação social e as respetivas audiências. Embora algumas abordagens tendam a ver no ombudsman uma atividade de marketing das empresas de média (uma espécie de “atenção ao cliente”), na sua origem esta função está vinculada à necessidade de acolher as perceções de leitores, ouvintes e telespectadores sobre o desempenho dos meios e dos seus profissionais e contribuir para promover uma consciência crítica sobre a atuação dos média. A experiência de ombudsman de média tem em Portugal 20 anos. Iniciou-se na imprensa e estendeu-se aos meios audiovisuais de natureza pública em 2006. Ainda que nem todos os órgãos tenham “subscrito” a iniciativa de incorporar esta função, desde 1997, no conjunto da imprensa, rádio e televisão, foram designadas duas dezenas de provedores. Sem a pretensão de uma análise exaustiva, este artigo foca-se no propósito de refletir em termos gerais não só sobre a função em si mesma mas também sobre o perfil de quem a assume. É a este pretexto que se toma por referência a experiência inaugural do Provedor do Telespectador, repetida mais tarde no jornal Público, para apreciar as singularidades do provedor Paquete de Oliveira.
Inherited from the public administration and politics, the position of the media ombudsman corresponds essentially to an instrument of self regulation that invites the public itself to participate in the process of critical reflection on the media and its practices. Adopting in Portugal the specific name of provedor, this position has been understood as consisting in a mediator between the media and the correspondent audiences. Although some approaches tend to see in the ombudsman an activity of marketing of the media companies (a kind of “customers service”), in its origin this function is linked to the need to understand the perceptions of readers, listeners and viewers on the performance of the media and their professionals and contribute to promote a critical awareness of media role in society. The media ombudsman experience has in Portugal a 20 year-old history. It began in the press and was extended to public service audiovisual media in 2006. Although not all media companies have “subscribed” the initiative to incorporate this function, since 1997, in the press, radio and television, two dozens of ombudsmen were already assigned. Without pretending to do an exhaustive analysis, this article focuses on the purpose of reflecting in general terms not only on the function itself but also on the profile of the one who assumes it. This is the opportunity to take as a reference the inaugural experience of the TV ombudsman, repeated later in the newspaper Público, to appreciate the singularities of the ombudsman Paquete de Oliveira.
TipoArtigo
URIhttps://hdl.handle.net/1822/47012
ISSN2184-0636
e-ISSN2182-4037
Versão da editorahttp://www.revistacomunicando.sopcom.pt/ficheiros/20170727-page_163_172_madalenaoliveira.pdf
Arbitragem científicano
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CECS - Artigos em revistas nacionais / Articles in national journals

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