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dc.contributor.authorMartins, Paula Cristinapor
dc.date.accessioned2017-04-05T10:13:14Z-
dc.date.issued2008-
dc.identifier.isbn9788532637161por
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/45245-
dc.description.abstractO tema do risco tem vindo a tornar-se recorrente, de forma mais ou menos explícita, nos discursos contemporâneos, não obstante as diferentes origens, linguagens, formatos e objectos que estes possam adoptar, não se circunscrevendo a um conjunto de áreas do viver ou disciplinas do saber específicas. De algum modo, pelos menos potencialmente, atravessa todas as dimensões da existência, porque é indissociável da experiência humana do (des)conhecimento. Abrange, pois, uma infinidade de domínios como o económico-financeiro e o médico, o desportivo e o rodoviário, o psicológico e o social e níveis de análise: da teorização à investigação e intervenção. Se a ideia de risco se apresenta como uma noção de contornos poucos precisos que atravessa as representações do senso comum, já o discurso científico, em diferentes áreas do conhecimento, tem vindo a realizar um notável esforço analítico no sentido de operar a sua delimitação conceptual. Deste investimento decorre a multiplicação sucessiva de redefinições em torno de um objecto complexo que, se não pode ser apreendido senão na sua globalidade, também não pode iludir a sua natureza contextual e carácter específico. Particularmente no domínio da infância, o volume crescente de estudos registado pela literatura da especialidade, a par da multiplicação de reuniões e de apresentações científicas sobre esta problemática, reflecte uma intenção de vigilância e normalização das práticas de prestação de cuidados e dos contextos de vida. Aliás, a expressão criança em risco vulgarizou-se pelo uso frequente de que tem sido objecto, especialmente nos discursos político e mediático. Esta utilização arbitrária tem vindo a esvaziá-la de conteúdo e sentido, como se a própria denominação fosse auto-explicativa; dispensando qualquer aposto de especificação, prescinde-se da definição da área do risco. Indo mais além, há mesmo autores que defendem que o risco constitui uma noção nuclear na compreensão ocidental e moderna da infância (Jenks, 1996; Scott et al., 1998, cit. por Brownlie, 2001), assim configurada como um objecto naturalmente problemático. Neste sentido, torna-se interessante compreender o significado desta condição, porque constitui um vector de análise da situação de muitas crianças, agida, gerida e apreendida pelo seu mundo envolvente.por
dc.description.sponsorshipFundos Nacionais através da FCT (Fundação para a Ciência e a Tecnologia) e cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do COMPETE 2020 – Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (POCI) no âmbito do CIEC (Centro de Investigação em Estudos da Criança, da Universidade do Minho) com a referência POCI-01-0145-FEDER-007562por
dc.description.sponsorshipCIEC - Centro de Investigação em Estudos da Criança, IE, UMinho (UI 317 da FCT)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherEditora Vozespor
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876/147313/PTpor
dc.rightsclosedAccesspor
dc.subjectRiscopor
dc.subjectInfânciapor
dc.titleRisco na infância: Os contornos da evolução de um conceitopor
dc.typebookPartpor
oaire.citationStartPage246por
oaire.citationEndPage271por
oaire.citationIssue1ª ediçãopor
oaire.citationTitleEstudos da infância: educação e práticas sociaispor
dc.subject.fosCiências Sociais::Ciências da Educaçãopor
dc.subject.fosCiências Sociais::Psicologiapor
dc.description.publicationversioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpor
sdum.bookTitleEstudos da infância: educação e práticas sociaispor
Aparece nas coleções:CIEC - Livros e Capítulos de Livros

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