Qualidade de vida da pessoa com doença mental em contexto comunitário

Abstract

A pessoa com doença mental foi, durante muito tempo, encarada como “não doente” e sujeita a tratamentos pouco dignos e violentos em locais pouco associados à saúde e à doença. Documentos legislativos, nacionais e internacionais, dão-nos conta das alterações propostas para a prestação de cuidados às pessoa com doença mental, o que indica que a tipologia de respostas deve ser diferente, pedindo uma adaptação do sistema de saúde para uma organização mais sistémica, baseada na proximidade e no trabalho em rede. Indicam-nos a necessário de reorientar as respostas para realidades novas que necessitam de áreas de reabilitação e de apoio domiciliário, em detrimento do excesso de hospitais psiquiátricos. Esta comunicação, apoiada em dados de uma investigação alargada, pretende corroborar esta necessidade, apresentando a forma como as pessoas vivem as suas doenças e as suas dificuldades em contexto comunitário.