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dc.contributor.advisorSousa, Helena-
dc.contributor.authorAmaral, Inês-
dc.date.accessioned2012-06-27T11:20:01Z-
dc.date.available2012-06-27T11:20:01Z-
dc.date.issued2012-02-08-
dc.date.submitted2011-09-21-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/19731-
dc.descriptionTese de doutoramento em Ciências da Comunicação (especialização em Média Interactivos)por
dc.description.abstractNa presente investigação procurámos compreender se da apropriação de ferramentas de interacção mediada por computador, através de técnicas de indexação semântica, emergem novas modalidades de sociabilidade e se efectivam novas práticas e relações sociais que representam um termómetro desterritorializado da sociedade. Defendemos a tese de que o conteúdo é o novo laço relacional das redes sociais assimétricas, transformando estas estruturas em mapas de mediações e interacções sociais delineadas pela utilização da técnica. O quadro teórico da nossa investigação remete para o novo cenário digital, que originou uma mudança para um paradigma orientado à sociabilização. O enquadramento teórico-metodológico foi exposto na primeira parte da dissertação e consistiu num intenso mapeamento de conceitos sequenciais e interligados. Reflectimos sobre o contexto da mudança de paradigma social e comunicativo. Problematizámos a ideia de desterritorialização da sociedade e apresentámos uma redefinição dos conceitos de espaço, lugar, rede e comunidade. Enfatizámos a necessidade de adaptação das noções de esfera pública, território e presença ao cenário digital. Apresentámos o conceito de “Sociedade 2.0” enquanto processo que se materializa através da inteligência colectiva gerada pela interacção digital. Abordámos a metodologia da Análise de Redes Sociais, as suas principais teorias e modelos. Operacionalizámos a distinção entre redes sociais e comunidades virtuais, interligando-a com uma exposição sobre as plataformas técnicas que as suportam no ciberespaço. Contextualizámos o argumento do conteúdo como laço relacional de redes e comunidades que se formam através de padrões de interacção que decorrem da apropriação de técnicas de indexação semântica Na pesquisa empírica analisámos de que forma as hashtag networks, que se concretizam nos media sociais, representam estruturas que permitem estudar interacções, em torno da apropriação do conteúdo e de conversação, enquanto redes de utilizadores que potenciam modalidades de sociabilidade distintas das tradicionais. Desenvolvemos um estudo de caso dividido em três momentos: contextualização do objecto empírico, instrução do olhar sobre as propriedades dos dados e análise de Na pesquisa empírica analisámos de que forma as hashtag networks, que se concretizam nos media sociais, representam estruturas que permitem estudar interacções, em torno da apropriação do conteúdo e de conversação, enquanto redes de utilizadores que potenciam modalidades de sociabilidade distintas das tradicionais. Desenvolvemos um estudo de caso dividido em três momentos: contextualização do objecto empírico, instrução do olhar sobre as propriedades dos dados e análise de Na pesquisa empírica analisámos de que forma as hashtag networks, que se concretizam nos media sociais, representam estruturas que permitem estudar interacções, em torno da apropriação do conteúdo e de conversação, enquanto redes de utilizadores que potenciam modalidades de sociabilidade distintas das tradicionais. Desenvolvemos um estudo de caso dividido em três momentos: contextualização do objecto empírico, instrução do olhar sobre as propriedades dos dados e análise de redes sociais desenhadas a partir de interacções num conjunto de mensagens, publicadas no Twitter, com indexação semântica. Os resultados globais da investigação permitem afirmar que emergem novas modalidades de sociabilidade que decorrem de práticas potenciadas pelas ferramentas técnicas e são distintas das tradicionais, concretizando-se em interacções e relações sociais baseadas no conteúdo e mobilizando diversas formas de capital social. Identificámos um padrão de «individualismo em rede» (Wellman e Gulia, 1999; Castells, 2003; Recuero, 2009) que traduz potencial de acção colectiva e viralidade, velocidade de transmissão da informação e integração de audiências de audiências com redes múltiplas. Este modelo de participação evidencia ainda fraca cooperação e reciprocidade, estruturas sociais fragmentadas em pequenos grupos coesos e sedimentadas com a prevalência de laços fracos, actores centrais e redes pouco democráticas. Os novos laços sociais que interligam redes a redes no ciberespaço centram-se no conteúdo e na conversação, transformando as tradicionais audiências e os consumidores em prosumers e abrindo possibilidades a novos gatekeepers, mas não materializam o fim da centralidade dos media profissionais. A conclusão global desta investigação é a de que nas redes sociais assimétricas, criadas através da indexação do conteúdo, emergem sociabilidades distintas das tradicionais que permitem a construção de uma realidade social própria e se traduzem num termómetro desterritorializado das sociedades info-incluídas.por
dc.description.abstractThe present research focuses on the appropriation of computer-mediated interaction tools, through techniques of semantic indexation, in order to understand whether there is an emergency of new forms of sociability with new practices and social relations that represent a not territorialized thermometer of society. We support the thesis that the content is the new relational bond of asymmetric social networks, transforming these structures in maps of mediations and social interactions outlined by the use of technique. The theoretical framework of our research refers to the new digital landscape which led to a shift toward a oriented sociability paradigm. The theoretical and methodological framework is presented in the first part of the work and consists of an intensive mapping of sequential and interconnected concepts. First, we reflect on the context of the social and communicative paradigm shift. Second, we problematize the idea of a not territorialized society and present a redefinition of the concepts of space, location, network and community. Third, we emphasize the need to adapt the notions of public sphere, territory and presence to the digital scenario. Fourth, we present the concept of “Society 2.0” as a process that becomes visible through the collective intelligence generated by digital interaction. Fifth, we approach the methodology of Social Network Analysis and its main theories and models. Sixth, we operationalize the distinction between social networks and virtual communities by linking it with the technical platforms that support them in cyberspace. Seventh, we contextualize the assertion that the content is the relational bond which connects networks and communities. These are formed through patterns of interaction that arise from the appropriation of semantic indexation techniques. The empirical research focuses on how hashtag networks, materialized in social media, represent structures that allow us to analyze interactions as networks of users through the appropriation of content and conversation. Those networks potentiate forms of sociability different from the traditional. We developed a case study divided into three phases: contextualization of the empirical object, study of the proprieties of the data and analysis of social networks designed through interactions from a set of messages, published on Twitter with semantic indexation.The global results of our research have revealed the emergence of new forms of sociability that arise from non-traditional social practices potentiated by technical tools. These new forms concretize in interactions and relationships based on content and mobilize various modalities of social capital. We identified a pattern of «networked individualism» (Wellman and Gulia, 1999; Castells, 2003; Recuero, 2009) that describes potential collective action and virality, speed of information transmission and integration of audiences of audiences with multiple networks. This participation model also reveals poor cooperation and reciprocity, social structures fragmented into small cohesive groups and consolidated by the prevalence of weak ties, central actors and undemocratic networks. The new social ties, which connect networks to networks in cyberspace, focus on the content and conversation and turn the traditional audiences and consumers into prosumers. This scenario does not materialize the end of the centrality of professional media, in spite of opening up possibilities for new gatekeepers. The global conclusion of our work is that in asymmetric social networks created through the indexation of content, the sociabilities are different from the traditional ones. These new forms allow the construction of a social reality and reflect a not territorialized thermometer of the info-included societies.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsrestrictedAccesspor
dc.titleRedes sociais na internet: sociabilidades emergentespor
dc.typedoctoralThesispor
dc.subject.udc316.77:681.324por
dc.subject.udc681.324:316.77por
dc.subject.udc316.472.3por
dc.identifier.tid101356773-
Aparece nas coleções:BUM - Teses de Doutoramento
CECS - Teses de doutoramento / PhD theses

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Inês de Oliveira Castilho e Albuquerque Amaral.pdf
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