Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/18652

TítuloVitimação criminal nos Campi Universitários (UMinho) : da prevalência às medidas de autoproteção
Autor(es)Costa, Filipa Isabel Alves da
Orientador(es)Matos, Marlene
Palavras-chaveVitimação criminal
Prevalência
Campus universitário
Prevenção situacional do crime
Criminal victimization
Prevalence
Campus crime
Situational crime prevention
Data2011
Resumo(s)Face às estatísticas oficiais de criminalidade, os inquéritos de vitimação criminal apresentam-se como um instrumento de mensuração alternativo que permite a deteção de muita criminalidade oculta. A investigação internacional sobre a vitimação em campi universitários tem-se dedicado ao estudo da prevalência de criminalidade neste contexto específico. O presente estudo tem como objetivo captar a prevalência de vitimação criminal no ano letivo 2009/2010, junto dos seus utilizadores (alunos, professores e staff) nos campi universitários da Universidade do Minho. Simultaneamente, procura analisar as modalidades criminais com maior expressão, os segmentos da população mais vitimados, as características do ofensor, as circunstâncias espaciais e temporais do delito, o impacto decorrente da experiência da vitimação sofrida e a posição da vítima face à denúncia do crime. O estudo procurou, ainda, captar as perceções de (in) segurança dos participantes face ao campus ao qual estão vinculados pelas suas atividades académicas ou profissionais. Para tal, foi construído o inquérito Campi Universitários (UM): Vitimação Criminal e Perceção de (In) Segurança (Costa, Matos & Mendes, 2011), administrado a uma amostra de 1001 participantes. Os resultados documentam que 10.3% dos participantes foram alvo de, pelo menos, um episódio de vitimação criminal nesse ano e que 41.6% observou vitimação criminal contra terceiros (bens ou pessoas) nos campi universitários da UM (o crime de injúria foi o mais experienciado e observado).A vítima de crime é, tipicamente, do sexo feminino, de nacionalidade portuguesa, jovem adulta, solteira, estudante e com escolaridade superior, à exceção das vítimas do crime de coação, as quais apresentam algumas especificidades diferenciadoras (e.g., adulto, com união civil formalizada e não aluno). Das vítimas, 41.8% recorreram a medidas de autoproteção após a experiência de vitimação criminal. Quanto à participação dos factos, apenas uma pequena percentagem de vítimas optou por essa prática (14.9%), quer junto das entidades da UM, quer às entidades judiciais. O ofensor é, habitualmente, descrito pelas vítimas como sendo um indivíduo do sexo masculino, desconhecido (à exceção do crime de coação, no qual é conhecido das vítimas) e que não recorre a armas durante o episódio criminal. Maioritariamente os delitos foram perpetrados em período diurno e o mês de Maio destacou-se pela maior frequência. Amplamente demonstrada a eficácia de medidas de prevenção situacional do crime em estudos internacionais, avançamos com algumas sugestões finais dirigidas especificamente aos hot spots criminais que este inquérito de vitimação permitiu identificar.
Criminal victimization surveys are presented as an alternative measurement tool which allows the detection of many hidden criminality. The international research regarding victimization on college campi has been showing the crime prevalence in this particular context. This study aimed to capture the criminal victimization prevalence, occurred in the year 2009/2010, between the members of the University of Minho (students, faculty and staff). Simultaneously this study examined the most prevalent crimes, and the most victimized groups, as well as the victimization impact, victims’ position towards crime complaint, and finally the characteristics of the offender and the spatial and temporal circumstances of the offense. Furthermore, the study also assessed participants’ perceptions concerning caumpus security. To reach these proposes, we developed a survey entitled “University Campus (UM): Criminal Victimization and Perception of (In)Security (Costa Matos & Mendes, 2011). The survey was completed by a sample of 1001 participants. The results revealed that 10.3% of participants experienced at least one episode of criminal victimization during the assessed period and 41.6% of participants observed criminal victimization against other at the UM campus. The victim was typically a single young female, with Portuguese nationality and a student in this higher education institution. An exception to this profile was found concerning coercion victimization, wherein victims are usually adults, in formal relationships, and not students. From the victims group, 41.8% reported the use of self-protection measures after the criminal episode. The results also demonstrated that only a small percentage of the victims (14.9%) reported the incident to UM officials or law enforcement agencies. The offender was usually described by the victims as an unknown male individual (with exception of coercion crimes where the offender is known by the victims) who did not use weapons during the crime episode. The crimes were committed mostly during the day, being May the month with higher crimes’ frequency. Supported by international studies that demonstrated the effectiveness of crime’s situational prevention strategies against, we proposed some final suggestions towards the criminal hot spots based on the results of our victimization survey.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de mestrado integrado em Psicologia (área de especialização em Psicologia da Justiça)
URIhttps://hdl.handle.net/1822/18652
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado

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